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Domingo, 28 de abril de 2024

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ELEIÇÕES 2016

Emanuel nega ter negócios com o irmão e pede rigorosa apuração do caso Caramuru

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Emanuel nega ter negócios com o irmão e pede rigorosa apuração do caso Caramuru
O candidato a prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB) afirmou nesta quinta-feira (27), po rmeio de nota, que espera uma apuração rigorosa sobre a denúncia do Grupo Caramuru ter pago quase R$ 4 milhões em propina ao seu irmão Marco Polo Freitas Pinheiro, o Popó, sua cunhada Barbra Freitas Pinheiro e a irmã da cunhada, Fabíola Sampaio.  Ele ainda negou manter qualquer relação de negócios com eles.


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“Nunca tive qualquer negócio ou relação empresarial com as empresas do meu irmão, Marco Polo, da minha cunhada Bárbara e da irmã dela, a advogada Fabíola, cabendo a eles as explicações sobre os honorários recebidos da empresa Caramuru”, diz trecho da nota. “Defendo a rigorosa apuração de todos os fatos e se houverem culpados que sejam exemplarmente punidos, pois ninguém está acima da lei”, completou.

A nota foi enviada após o candidato adversário, Wilson Santos (PSDB), ter realizado coletiva de imprensa para apresentar as notas ficais que demonstram o pagamento de R$ 850 mil a empresa Pinheiro e Noronha, de Popó, R$ 880 mil a empresa Auctus, uma sociedade entre Barbara e Fabiola, e mais R$ 60 mil diretamente a Fabiola, totalizando R$ 1,790 milhão.

Outros R$ 1,890 milhão foi pago ao escritório Figueiredo e Figueiredo Advogados Associados, o qual, segundo Wilson Santos, possui ligação com lideranças do PMDB, como Carlos Bezerra e Teté Bezerra. Conforme concatenação da equipe de Wilson, com isso é possível perceber um esquema de propina em troca de incentivo fiscal a exemplo do caso Tractor Parts, delatado pelo empresário João Bastita Rosa, que resultou na prisão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

Para a Wilson Santos e seu advogado eleitoral, José Antônio Rosa, Emanuel Pinheiro utiliza das contas dos familiares para não demonstrar envolvimento direto. Contudo, ele é quem teria influência para conseguir os incentivos fiscais para o Grupo Caramuru, pois foi quem indicou o então secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Alan Zanata, juntamente com o senador Wellington Fagundes (PR).

Confira abaixo a nota de Emanuel Pinheiro na íntegra:

A VERDADE VAI VENCER A MENTIRA
 
Diante do desespero e das repetidas mentiras divulgadas pela campanha do candidato Wilson Santos, venho a público esclarecer:
 
1 – Nunca tive qualquer negócio ou relação empresarial com as empresas do meu irmão, Marco Polo, da minha cunhada Bárbara e da irmã dela, a advogada Fabíola, cabendo a eles as explicações sobre os honorários recebidos da empresa Caramuru.
 
2 – Defendo a rigorosa apuração de todos os fatos e se houverem culpados que sejam exemplarmente punidos, pois ninguém está acima da lei.
 
3 – Da mesma forma, exijo que o flagrante crime eleitoral cometido por Elias Santos, irmão de Wilson, que agiu, segundo ele próprio declarou, a mando do governador Pedro Taques, seja punido na forma da lei.
 
Manifesto total confiança na sabedoria do eleitor cuiabano, que não se deixará enganar por mais um factoide de Wilson Santos às vésperas da eleição.
 
As urnas darão a melhor resposta a essas mentiras.

Emanuel Pinheiro
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