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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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​Operação Rêmora

Estudantes protestam contra desvio na Seduc, exigem devolução de verba e prometem novos atos para cobrar CPI

Foto: Do internauta

Estudantes protestam contra desvio na Seduc, exigem devolução de verba e prometem novos atos para cobrar CPI
Um grupo de estudantes se reuniu na tarde desta sexta-feira (06) na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para protestar contra as fraudes em licitações que destinariam R$ 56 milhões para reformas em escolas, as quais vieram a tona após o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrar a Operação Rêmora, na terça-feira (3).


Os estudantes conseguiram ser recebidos pelo secretário interino, José Arlindo de Oliveira, o qual garantiu tomar as medidas necessárias para investigar e dar suporte a outras entidades nas investigações da quadrilha, além de garantir a devolução do que foi desviado aos cofrer públicos. Eles ainda aproveitaram a situação para pedir celeridade e outras pautas, como ajustes pontuais na infraestrutura escolar.



“Essa semana estourou nas redes a questão do desvio e o movimento estudantil se unificou para cobrar qual será a posição da Seduc, desse novo secretário interino sobre essa questão. Conversamos com ele, tivemos um dialogo importante e ele disse que irá tomar as devidas providências”, Daniel Vitor, estudante de Biologia da UFMT e membro da União da Juventude Socialista. "E não basta investigar. Precisa punir os culpas de devlver o dinheir para a educação", completou.

A concentração para manifestação começou às 14h e se estendeu ate ás 17h. De acordo com os organizadores, no momento de pico havia 80 estudantes, os quais começaram a dispersar quando o secretário chamou os lideres para uma reunião. A Polícia Militar estima entre 50 e 60 participantes.  



O ato, que teve o suporte de um trio elétrico, teve varias palavras de ordem contra a gestão do PSDB na educação e o tom foi tecer um paralelo entre a fraude em licitações para reforma escolar com as agressões cometidas contra professores no Paraná, estado do governador Beto Richa (PSDB), e do desvio de verbas para merenda escolar em São Paulo, do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Em Mato Grosso, o secretário de Educação era Permínio Pinto (PSDB), o qual pediu afastamento após a deflagração da Operação, e foi atendido pelo governador Pedro Taques (PSDB). Contudo, ele não foi citado nas investigações ate o momento.

CPI na AL

Os estudantes planejam novos atos para a próxima semana, dessa vez na Assembleia Legislativa, a fim de cobrar a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os desvios das verbas relativas ás reforma escolares. Para pressionar os parlamentares, eles também planejam visitas aos gabinetes

“A gente sabe que e todo um processo para ser aberta uma CPI, mas acho importante a gente frisar muito bem, não só para a Seduc, mas para a Assembleia legislativa também, que os estudantes querem uma CPI sobre esses desvios”, explicou Daniel Vitor.

15 dias

Recém-chegado na Seduc, Jose Arlindo Fraga só precisou de três dias no cargo para receber manifestantes para sobrar uma postura da Seduc em meio a investigação do Gaeco. Ainda sem conhecer bem o ambiente, ele pediu um prazo para se situar das principais situações dentro da Pasta.

“Na verdade, esse prazo de 15 dias é muito pautado no fato de que estou aqui apenas há três dias. Eu me vali da minha expertise para ver se nesses 15 dias nos temos pelo menos alguma solução mais provisória. Aí vamos avaliar se essa solução provisória será publicizada ou não. A questão e complexa, depende de vários atores, varias providências”, comentou Jose Arlindo. As soluções provisórias se dizem principalmente em relação aos vários problemas de infraestrutura das escolas.
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