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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Criminalidade

"Homem aranha" é liberado após confessar mais de 15 roubos a prédios

Foto: Reprodução

Liberado após ser identificado em gravações de câmeras de segurança e confessar mais de 15 roubos em apartamentos de Cuiabá, o adolescente J.L.O.S, 17, conhecido como “homem aranha”, foi entregue a sua família nesta quinta-feira (28). O suspeito por receptar os objetos roubados por ele, identificado como Carlos Eduardo da Silva Sobrinho, de 32 anos, também foi liberado após pagar fiança ainda na tarde de quarta-feira (28). A Polícia Civil busca agora por outros dois criminosos que agem na mesma modalidade de escalada de prédios.


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Ao Olhar Direto, a delegada responsável pelo caso, Janira Laranjeira informou que o menor foi solto porque não houve flagrância nos crimes apontados como sendo de sua autoria. O possível receptador, dono de uma casa de compra de venda e troca de outro na região central foi encontrado pelos policias da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (Derf), depois do depoimento do garoto, mas negou qualquer envolvimento com a situação e disse não conhecê-lo. Eles foram presos ontem no Beco do Candeeiro, o primeiro em um casarão abandonado e o segundo em seu escritório.

Com relação aos outros dois suspeitos por invadir apartamentos para furtar, Janira conta que ambos já foram identificados e apresentam o mesmo perfil de fragilidade social: moradores de rua e usuários de droga. Ela explica que foi constatado tratar-se de um maior e um menor de idade e que os investigadores realizam buscas para encontrá-los. “No caso do adolescente, que tem 17 anos, a demanda já foi repassada a Delegacia especializada, e no do maior, estamos realizando os procedimentos necessários para efetuar a prisão.”

De acordo com ela, todos foram descobertos por meio de registros de câmeras de segurança e as investigações agora tentam mostrar se havia alguma conexão entre os diversos crimes. Assim, é averiguado pelos policiais se os quatro suspeitos pertencem a uma quadrilha, ou se agem individualmente com a mesma prática. “O menor apreendido ontem nega que agia em conjunto, no entanto, ainda precisamos averiguar melhor a situação. Ainda não temos elementos suficientes para apontar se eles formam ou não uma quadrilha.”

A delegada observa ainda que houve uma redução neste tipo de crime, iniciados no ano passado na Capital. Na modalidade, que rendeu aos criminosos o apelido de “homem aranha”, eles aproveitam o momento em que as vítimas estariam dormindo para escalar edifícios sem qualquer tipo de equipamento, entrando em apartamentos e cometendo furtos de objetos como notebooks e celulares. “Houve um período em que as invasões tiveram o ápice, mas agora vem diminuindo. Em julho, por exemplo, tivemos apenas dois registros.”
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