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Hospitais filantrópicos retomam atendimentos em UTI e Estado promete quitar repasses em atraso

16 Abr 2016 - 15:38

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Reprodução

Hospitais filantrópicos retomam atendimentos em UTI e Estado promete quitar repasses em atraso
Os quatro hospitais filantrópicos de Cuiabá retomaram os atendimentos de internações nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) neste sábado (16). O Governo do Estado possuía duas parcelas de repasses de recursos em atraso. Sem elas, as UTI´s ficariam impossibilitadas de continuaram suas atividades.


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A presidente da Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas (Fehos/MT), Elisabeth Meurer, disse que o secretário Estadual de Saúde, Eduardo Bermudez, convocou uma reunião com os diretores dos hospitais e se comprometeu em fazer o pagamento das duas parcelas em aberto, referente às competências de janeiro e fevereiro na segunda-feira (18). A parcela de março será paga no dia 30 de abril.
 
"O secretário se comprometeu em regularizar os pagamentos dos próximos meses e devido a isso, os hospitais decidiram retomar as atividades em suas UTI's, a partir das 13h de hoje", declara Elizabeth.
 
A presidente da federação ainda relata que a garantia de normalidade no funcionamento das Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) tornou-se possível depois da reunião com o secretário. "Todos os pacientes que necessitarem destas internações não terão mais problema com os atendimentos".
 
Hoje, os hospitais filantrópicos dão suporte ao Estado com a contratualização de 40 leitos de UTI Geral Adulto, 8 leitos de UTI Coronariana, 10 leitos de UTI Pediátrica e 45 leitos de UTI Neonatal. Desse número são um total de 103 leitos, ou seja, mais de 80% disponibilizados a rede pública.
 
Em entrevista ao Olhar Jurídico no último dia 12, a diretora administrativa do Hospital Santa Casa, Maria Auxiliadora Dorileo Rosa comentou sobre os transtornos que eventuais atrasos de repasses causam. “Atrasos prejudicam o andamento de qualquer entidade filantrópica”, pois, segundo ela, atrasam o pagamento de salário de seus médicos e enfermeiros, geram juros para despesas da casa, o que gera como conseqüência, déficit no orçamento.
 
Ela reiterou a importância do repasse dos recursos em dia, para evitar conseqüências administrativas e queda na qualidade dos serviços prestados pelo hospital.
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