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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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denúncia de coação

‘Eu lutei contra a ditadura e se meu irmão fez isso, ele tem que ser punido’, diz Wilson sobre suposta coação

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

‘Eu lutei contra a ditadura e se meu irmão fez isso, ele tem que ser punido’, diz Wilson sobre suposta coação
O candidato a prefeito de Cuiabá pelo PSDB, Wilson Santos, criticou a prática de coagir servidores comissionados, e afirmou que concorda com a punição a seu irmão, Elias Santos, se for comprovado que ele realmente agiu dessa forma. A declaração foi dada em entrevista concedida na noite de quarta-feira (19), no Hotel Fazenda Mato Grosso, após a reunião com o alto escalão do governo Pedro Taques (PSDB) e servidores, e que gerou toda a polêmica.


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A denúncia de que Elias teria coagido funcionários a comparecerem a uma reunião da campanha tucana foi feita pelo candidato adversário, Emanuel Pinheiro (PMDB), horas antes do evento. Ele apresentou à imprensa uma gravação em que um homem, que seria Elias, então presidente da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), pressiona servidores a comparecerem à reunião, sob pena de serem exonerados. Ele foi exonerado pelo governador cerca de duas horas após a denúncia.

“Eu não ouvi o áudio, não confirmo essa informação. Se o meu irmão fez isso, ele tem que ser punido, doa a quem doer. Se ele fez isso, ele errou. Eu não concordo com esse tipo de procedimento. Lutei ainda moço contra a ditadura, a censura, e contra esse autoritarismo. Isso não faz parte da minha biografia, mesmo sendo meu irmão. Se confirmar as informações, ele deve ser rigorosamente punido”, declarou Wilson Santos.

O candidato considerou correta a atitude do governador Pedro Taques de exonerar Elias diante da denúncia de suposto crime eleitoral. E, apesar de defender a punição ao irmão, em caso de comprovação do ato, Wilson criticou a atitude da coordenação jurídica de Emanuel de tentar anular o seu registro de candidatura.

“O governador sabe o que fez. Confirmada a atitude do meu irmão, o governador agiu corretamente. Mas conheço a legislação. Se isso for verdade, tem pouco impacto na candidatura. O máximo é uma multa pecuniária”, garantiu. “[Emanuel Pinheiro] quer ganhar no tapetão. Está fugindo dos debates. Não tem plano de governo para Cuiabá. Não tem experiência administrativa. Está acuado pelo nosso crescimento. Viu que nas urnas vai ter dificuldade de vencer e quer ganhar no tapetão”, disparou.

Antes do evento, o governador havia dito ao Olhar Direto que não toleraria essa prática em seu governo. “Eu não sei se foi ele. O que nós temos que ver é que isso tem que ser investigado, se foi ele ou não”, declarou o governador, poucas horas após assinar a exoneração. “Primeiro que ele tem que fazer a sua defesa, mas vai fazer a defesa fora do cargo porque nós não toleramos isso”, completou Pedro Taques.
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