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Terça-feira, 28 de maio de 2024

Notícias | Cidades

Caso Rodrigo Lapa

Mãe de jovem português morto por cuiabano confessa ter presenciado estrangulamento

Foto: Reprodução/Facebook

Mãe de jovem português morto por cuiabano confessa ter presenciado estrangulamento
Exames completares divulgados pela Polícia Judiciária de Portugal apontam que o jovem Rodrigo Lapa, de 15 anos, foi morto por estrangulamento mecânico, provavelmente pelo braço de seu padrasto, o cuiabano Joaquim Lara Pinto. O suspeito voltou para o Brasil no dia 22 de fevereiro, mesma data do crime, e está foragido desde então. Depois se contradizer em vários depoimentos e alegar que padrasto e enteado tinham uma boa relação, a mãe do adolescente, Célia Lapa, confessou ter presenciado a agressão sofrida por Rodrigo e ouvido seus gritos no dia do assassinato.


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Após uma discussão, Joaquim teria se escondido e esperado o adolescente sair do quarto para agarrá-lo pelo pescoço e arrastá-lo para a cozinha da casa onde viviam, mantendo-o imobilizado. De acordo com a imprensa portuguesa, a mulher alegou não ter contado isto à polícia antes por medo de que Joaquim fizesse alguma coisa contra ela ou contra a filha que tem com ele, que na época tinha seis meses. Mesmo assim, a mulher teria mantido contato por telefone com o companheiro após o crime.

Em reportagem publicada na manhã desta quarta-feira (29), o site português Correio da Manhã informa que Ministério Público do país compôs uma carta rogatória com um pedido de cooperação das autoridades brasileiras. A solicitação prevê a realização de diligências requeridas pela polícia de Portimão, nomeadamente para interrogar o Joaquim Lara.

Rodrigo Lapa foi localizado morto a 100 metros de sua casa, em Portimão, dez dias depois de seu desaparecimento. Em torno de seu pescoço foram encontrados fios elétricos, os quais a perícia constatou terem sido utilizados para atrapalhar o curso da investigação, uma vez que o jovem foi morto por estrangulamento.

Célia e Joaquim estavam juntos há um ano, período em que tiveram uma filha. Ele foi copeiro e trabalhou ainda como carregador de bagagens em um hotel da cidade portuguesa. Inicialmente ela teria dito aos investigadores que o mato-grossense decidiu que não continuaria morando em Portugal porque estava desempregado. No entanto, há suspeitas de eles faziam planos de viajar juntos ao Brasil sem a companhia do garoto. 
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