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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Membro do COI aponta problemas para Jogos do Rio e fala em plano B

Enquanto o panorama não mudou e a greve dos operários que trabalham nas obras do Parque e da Vila Olímpica dos Jogos do Rio 2016 continua a todo vapor, Ricci Bitti não poupou críticas à preparação aos Jogos Olímpicos dedo Rio de Janeiro nesta terça-feira. Membro do Comitê Olímpico Internacional (COI), o dirigente italiano afirmou em entrevista à agência Associated Press que a preocupação é tanto com os prazos estabelecidos que já não descarta a possibilidade das Olimpíadas não serem disputadas no Brasil.


- Está ficando muito sério. Podemos ser flexíveis na questão da infraestrutura, mas não com relação às sedes esportivas, e algumas delas estão em risco. Mesmo para aquelas que não se consideram em risco, não vemos uma noção de urgência. Temos que sentar e começar a procurar planos B - afirmou o italiano do COI.

Ricci Bitti até elogiou as pessoas que integram o comitê organizador, mas deixou claro que a maior preocupação do COI é com o poder público.

- Temos um comitê organizador com boas pessoas, mas sem o poder necessário para lidar com o problema. Estamos assustados. Não é um país como a China, onde você pode pedir às pessoas que trabalhem durante a noite. No Brasil, não é possível. O governo precisa mudar a velocidade - criticou Ricci.

Os problemas do Rio de Janeiro dominaram as discussões na Assembleia Geral Associação das Federações Internacionais Olímpicos de Verão (ASOIF, sigla em inglês), que ocorreu no sul da Turquia. O Rio também estará no topo da agenda para as reuniões do conselho executivo do Comitê Olímpico Internacional, quarta-feira e quinta-feira.

Se a pouco mais de dois meses para a abertura da Copa do Mundo os atrasos ainda preocupam a FIFA, Ricci Bitti não esconde seu receio de que os preparativos para os Jogos Olímpicos corram o risco de ficarem ainda mais atrasados.
- Temos que agir agora, porque se esperarmos mais seis meses a situação pode ficar muito séria. O comitê organizador está fazendo seu melhor, mas o governo não está apoiando. Não podemos esperar sempre que, no final, tudo estará resolvido. São os hábitos e o estilo dos sul-americanos, que não estão acostumados a sediar grandes eventos como esse - destacou o membro do COI, que fez questão de lembrar que os problemas da cidade para a Copa do Mundo não tem qualquer relação com os das Olimpíadas.

- a Copa é um estádio, um hotel, em várias cidades. O Rio tem vários problemas - finalizou.
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