A liderança do PMDB na Càmara decidiu adotar uma postura de independência em relação à base governista nas votações na Casa. O rompimento foi anunciado há pouco em entrevista coletiva em Brasília.

Após mais de três horas de reunião, os membros do partido debateram e aprovaram uma nota de apoio ao líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), pivô de uma briga com líderes petistas.

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A bancada de deputados anunciou sua irrestrita solidariedade ao líder Eduardo Cunha que, segundo a nota, foi vítima de agressões por parte do PT. Os peemedebistas reiteraram que o único interlocutor da bancada federal é Eduardo Cunha.

Eles reafirmar a decisão anterior da bancada no sentido de não indicar nomes para ocupar ministérios no governo Dilma. A bancada decidiu que os partidos terão independência em votações de matérias de acordo com o “interesse da maioria da Casa”.

Os deputados anunciaram também que vão exortar o partido a convocar sua executiva para debater a atual crise política com vistas a reavaliar a qualidade da aliança com o PT e adotar providências para fortalecer o PMDB, principal aliado do governo.

De imediato, a decisão do líder do PMDB traz conseqüências diretas nas votações na Câmara. O PMDB vai apoiar a abertura da CPI da Petrobrás e trabalhará para derrubar o Marco Civil da Internet, importante projeto de interesse do governo. O PMDB no Senado, no entanto, ainda mantém estreito laço governista.

Eles apoiaram a aprovação dos requerimentos de convite e convocação de ministros para que compareçam a audiências em comissões da Câmara.

Entre os requerimentos que devem ser analisados nesta quarta (12) está um que propõe a convocação do ministro da Saúde, Arthur Chioro, para que dê explicações sobre o programa Mais Médicos na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.

Atualizada e corrigida às 20:33