Uma nova etapa da reforma administrativa de Mato Grosso deve ser definida na próxima semana, quando o governador Pedro Taques (PSDB) recebe para avaliação o plano de extinção de duas empresas públicas, a Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás) e a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat). A intenção é reduzir um pouco mais a máquina pública.

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A possibilidade de extinção das duas companhias é planejada desde o início do mandato de Taques, em janeiro de 2015, e deve resultar em redução de cargos comissionados. O número exato, porém, ainda não foi revelado.

“Eu ainda não posso dar os detalhes da reforma porque não foram todos validados pelo governador. Mas vamos enxugar um pouco mais a máquina, provavelmente extinguir algumas autarquias e identificar dentro das autarquias o que pode ser tornado mais leve. O governador vai avaliar a extinção da MT Gás e da Metamat”, afirmou o secretário de Estado de Planejamento, Marco Marrafon.

A extinção de outros órgãos da estrutura administrativa, como a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapemat) e a MT Participações (MT-Par), responsável pelas parcerias público-privadas (PPP) do governo, foram descartados. A ideia é reestruturar os que continuarão ativos, e inclusive com mudanças na forma jurídica.

“O Cepromat (Centro de Processamento de Dados) já sofreu mudanças e virou MTI (Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação), com mudanças no planejamento e estrutura interna. O MT Fomento está se tornando o Desenvolve MT. Outras empresas públicas como a Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural) podem sofrer reestruturações ainda”, explicou Marrafon.