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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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DEBATE DO RGA

Sindicato de servidores ameaça com greve se não houver reposição integral; governo cobra bom senso

Foto: José Luiz Medeiros / GCom-MT

Sindicato de servidores ameaça com greve se não houver reposição integral; governo cobra bom senso

Embora ainda não haja uma definição sobre o tema nas hostes do governo de Mato Grosso, a falta de certeza sobre a concessão plena ou parcelada da Revisão Geral Anual (RGA) já mobiliza diversas categoriais. E existem até os casos em que dirigentes sindicais projetam greve geral, como é o caso do Sindicato dos Servidores Públicos da Carreira de Desenvolvimento Econômico e Social de Mato Grosso (Sindes/MT).
  
O secretário Paulo Zamar Taques, chefe da Casa Civil, cobrou bom senso dos servidores e explicou que o governo ainda estuda a forma de aplicar a reposição inflacionária nos salários. “Ainda não fechamos uma questão sobre o pagamento do RGA. E na hora em que o governador voltar [da Caravana Integração ao Chile e Peru], vamos ver se é possível. Nada está definido”, ponderou Paulo Taques, em entrevista à reportagem do Olhar Direto.
 
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“A carreira já está em mobilização e até a reunião do governo com o fórum sindical, também ficará em estado de alerta, não está descartada a paralisação geral da categoria, caso o governo não apresente proposta de pagamento”, explicou o presidente do Sindes-MT, Adolfo Grassi, em nota distribuída à imprensa.
 
 
 
O presidente do Sindes lembrou que a legislação estadual determina que, em maio, o governo deve conceder a reposição referente à inflação do ano anterior. E, nesse contexto, os salários dos servidores deverão ser acrescidos do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de janeiro a dezembro de 2015, chegando a 11,27%.
 
“O Sindes informa ainda que continuará dialogando com os demais representantes sindicais e participando ativamente das discussões no Fórum Sindical, pois acredita que essa é uma grande oportunidade de fortalecimento do movimento em defesa dos direitos adquiridos dos servidores públicos do Estado, que neste momento, estão sendo ameaçados pelo governo “legalista” de Pedro Taques”, citou Adolfo Grassi, na mesma nota.
 
“Veja bem: o  RGA não é aumento, trata-se apenas de uma reposição do que já perdemos em relação a moeda. Queremos o percentual do INPC implantado agora em maio”, justificou o presidente do Sindes.
 
Outro lado
Em mais de uma oportunidade, o governador Pedro Taques enfatizou o fato de a crise econômica estar afetando a saúde financeira do governo de mato Grosso. Na semana passada, Taques lembrou que 2016 é ano eleitoral e pediu que os servidores não façam “greve política”.
 
O secretário Paulo Zamar Taques afirmou que a equipe econômica está envidando tos os esforços para que seja concedido o RGA, em parcela única. Todavia, lembrou que o tema não foi definido, ainda. “As discussões continuam e somente em maio vamos decidir o que fazer”, emendou Paulo Zamar.
 
A nota do Sindicato:
 
"NOTA DO SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DA CARREIRA DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO E SOCIAL DO ESTADO DE MATO GROSSO – SINDES/MT.
 
O SINDES/MT que representa cerca de seis mil servidores públicos no Estado de Mato Grosso, estando presente com sua força de trabalho em praticamente todas as secretarias governamentais e autarquias , vem a público INFORMAR que em decisão soberana da categoria em Assembleia Geral realizada na manhã desta segunda feira (18.04.16), deliberaram sobre o posicionamento do sindicato frente aos debates sobre o RGA/2016.
 
Os servidores do Desenvolvimento Econômico e Social entendem que o RGA é um direito constitucional e deve ser pago de forma integral.
 
A categoria NÃO CONCORDA E NÃO ACEITA o não pagamento ou o parcelamento da recomposição por perdas inflacionárias.
 
A carreira já está em MOBILIZAÇÃO e até a reunião do governo com o fórum sindical, também ficará em ESTADO DE ALERTA, não está descartada a PARALISAÇÃO GERAL DA CATEGORIA, caso o governo não apresente proposta de pagamento.
 
 
Adolfo Grassi – Presidente SINDES/MT
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