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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Taques afirma que Estado jamais cedeu à pressão de bandidos e AL convoca secretário para explicar ‘salve geral’

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Pedro Taques afirmou que o tema foi discutido em

Pedro Taques afirmou que o tema foi discutido em

O governador José Pedro Taques (PSDB) assegurou que o governo de Mato Grosso em nenhum momento negociou ou cedeu para bandidos, para o fim do ‘salve geral’, que resultou em atentados terroristas a ônibus, viaturas da polícia e carros particulares. “Não houve nada de conversa com criminosos. Sempre disse que bandidos têm que ser tratados como tal. Em menos de 10 horas, a Polícia Militar e a Polícia Judiciária Civil prenderam os que estavam soltos; identificamos e transferimos os criminosos que estavam determinando de dentro do presídio este tipo de ataque”, afirmou Pedro Taques.

 
Mesmo diante da postura do chefe do Poder Executivo, a Assembleia Legislativa aprovou, durante a sessão ordinária, na noite desta quarta-feira (14), requerimento dos deputados estaduais Wilson Santos (PSDB), Guilherme Maluf (PSDB), Coronel Pery Taborelli (PSC) e Janaína Riva (PMDB), convocando o secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Elizandro Jarbas, para prestar esclarecimentos sobre o episodio denominado ‘salve geral’. Jarbas vai ser sabatinado pela Comissão de Segurança Pública da Assembleia.
 
Pedro Taques insistiu que o problema foi resolvido pelo gabinete de solução da crise, com a participação da desembargadora Maria Erotides Kneip, do Conselho Nacional de Justiça; e o juiz Geraldo Fidélis, da Vara de Execuções Penais.
 
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“Celulares dentro dos presídios é gravíssimo. Nós precisamos de melhorias para evitar entrada de celulares no sistema penitenciário. O senhor que está me ouvindo: acredita que eu chamaria uma desembargadora [Maria Erotides], mais um juiz [Geraldo Fidélis] para conversar com criminosos?”, ponderou Taques, em convocado a sociedade para uma reflexão.
 
O chefe do Poder Executivo considerou correta a postura do secretário Rogers Jarbas, de colocar as forças de segurança nas ruas e elogiou os servidores do sistema prisional. “São pessoas sérias, decentes que querem trabalhar por Mato Grosso. Eles têm direito constitucional de fazer a greve. Nós nos socorremos no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que já reconheceu esta greve [agentes prisionais] e de outros sindicatos como ilegal”, ponderou Pedro Taques. “Pessoas armadas não podem fazer greve com 100% dos seus servidores parados”, definiu Taques.
 





Convocação
Guilherme Maluf classificou como “lamentável que ações como essa, estimulada por bandidos, aflijam a sociedade”. Por isso aprovou o requerimento convocado o titular da Secretaria de Estado de Segurança (SESP).
 
“A Polícia Judiciária Civil identificou os bandidos. O governo agiu certo e fez o que tinha que fazer. A reação foi muito rápida. Nós entendemos que o governo deu o recado no que se refere a esses bandos de criminosos”, afirmou Maluf.
 
O presidente da Assembleia defendeu que os servidores que estão pleiteando o Reajuste Geral Anual (RGA) sejam flexíveis e busquem uma saída construída, pois o volume ofertado pelo governo – 6% retroativo a maio em três parcelas – significa um avanço. “Lamento o ocorrido [salve geral], mas devo enaltecer a resposta que o governo deu, identificando os bandidos”, justificou o presidente do Poder Legislativo.
 
Já o líder do governo na Assembleia entende que Rogers Elizandro Jarbas tem de comparecer ao Edifício Dante de Oliveira para prestar esclarecimentos. “Quais foram os atos de violência praticados? De onde partiram as ordens? Quais são os meliantes que praticaram a violência contra ônibus, viaturas da Polícia Militar [em Primavera do Leste e Barra do Garças] e carros? O Poder Legislativo deseja saber”, explicou Wilson Santos.
 
Além de Maluf e Wilson, os deputados Sebastião Resende (PSC), Coronel Pery Taborelli (PSC) e Janaina  Riva (PMDB) também assinaram o requerimento.
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