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Sábado, 27 de abril de 2024

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na carne

Taques reconhece necessidade de melhorar mecanismo para evitar corrupção

Foto: Rogério Florentino Pereira/Arquivo Olhar Direto

Pedro Taques e o secretário afastado Permínio Pinto

Pedro Taques e o secretário afastado Permínio Pinto

O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que os mecanismos de controle para evitar a corrupção são insuficientes e precisam ser redobrados. A declaração aconteceu em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (4), quando comentou a Operação Rêmora, deflagrada pelo Grupo Especial de Combate a Crime Organizado (Gaeco) para desmantelar uma quadrilha com atuação dentro da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).


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“[De] todos os momentos da minha vida eu tiro lições. Em todos os momentos. Todos. Inclusive em momentos bons, momentos ruins. Momentos de tristeza e momentos de alegria. Isso faz parte da minha capacidade de aprendizado. Nós temos que redobrar os mecanismos de controle. Essa é a lição”, ponderou o governador.

Pedro Taques ganhou notoriedade pelo combate a corrupção. Primeiro como procurador da República, quando, entre outras situações, foi um dos responsáveis pela prisão de João Arcanjo Ribeiro, um dos chefes de crime organizado em Mato Grosso. Depois em sua atuação como senador, em que o combate a corrupção foi seu principal discurso e se tornou parte importante de sua plataforma política para chegar ao Governo de Mato Grosso.

A operação Rêmora foi a primeira contra sua gestão. Apesar de não haver indícios e envolvimento do secretario de Estado de Educação, Perminio Pinto (PSDB), ele pediu afastamento para a conclusão das investigações. Taques aceitou a decisão do secretário e, em entrevista, admitiu que os mecanismos de controle podem ter falhado e repetiu varias vezes sobre a necessidade de melhora-los e ampliá-los.

“Nós, desde o primeiro dia, o dia da posse, ate hoje, estamos buscando mecanismos de controle. Ainda não são suficientes. Falharam? Se você falar, é possível que tenham falhado. Uma certeza eu tenho: precisamos melhora-los. E eles ainda não são suficiente. Não há como fugir a realidade. Não sou daqueles que fogem da realidade”

O desafio, segundo ele, é melhorar o combate a corrupção sem travar o governo. “De outro lado você tem que, se você melhorar os mecanismos de controle tem as demoras. Aí obras não andam, ficam empacadas, só pensa em auditoria, ai não o que, não sei o que. Você tem o bônus e ônus disso. Nosso desafio nesse aprendizado e encontrar esse meio termo.”

A Operação Rêmora foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) na manhã última terça-feira (3), e investigou um esquema de fraude em 26 licitações para reformas em escolas estaduais, que somam R$ 56 milhões em obras, desde outubro de 2015. Três servidores da Seduc foram presos na operação.
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