Olhar Direto

Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Notícias | Política MT

efeito colateral

Vamos virar nossos canhões para a Casa Civil e para o gabinete do governador, afirma presidente do Fórum Sindical

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Vamos virar nossos canhões para a Casa Civil e para o gabinete do governador, afirma presidente do Fórum Sindical
O presidente do Fórum Sindical, o sindicalista James Rachid Jaudy, afirmou que o foco dos servidores grevistas, a partir de agora, deverá ser a Casa Civil e o gabinete do governador Pedro Taques (PSDB). A declaração foi dada na noite de quarta-feira (29), logo após da aprovação da proposta que regulamenta a aplicação de 7,36% ao salário dos servidores estaduais referentes à Revisão Geral Anual (RGA), enquanto o pedido pelo funcionalismo público era o índice da inflação do ano passado de 11,28%.


Leia também:
Sob protestos, deputados aprovam proposta de 7,54% do RGA para servidores; lista de votos

“Infelizmente não aconteceu o que nós gostaríamos. Mas a luta continua. Agora vamos virar os nossos canhões para a Casa Civil e o gabinete do governador porque agora é uma questão que só ele pode resolver. E se ele quisesse resolveria”, afirmou James Rachid Jaudy. Contudo, por uma questão burocrática, cada sindicato deverá convocar suas bases para uma assembleia geral para discutir se continua em greve ou não.

A Assembleia Legislativa aprovou a proposta de Revisão Geral Anual dos servidores públicos do Executivo em uma sessão conturbada. O placar ficou 13 a 9 a favor da proposta rejeitada pelos grevistas, que fazem questão da reposição integral das perdas inflacionárias.

Os servidores grevistas que ocupavam as galarias da Assembleia Legislativa fizeram vários protestos durante a sessão. Eles “abriram os trabalhos” com uma oração, passaram para o hino nacional, vaiaram os parlamentares favoráveis a proposta do governo, ovacionaram os deputados que os apoiaram no pedido de 11,28% e saíram prometendo mais manifestações.

Uma nota enviada pelo Fórum Sindical ainda na noite de quarta afirma que a proposta aprovada em plenário pelos deputados não foi objeto de negociação em nenhum momento. “Denunciamos mais uma vez a forma autoritária como o governador tenta impedir qualquer discussão sobre o direito dos servidores públicos, agindo de forma unilateral e insensível ao clamor da luta por direitos legítimos”, pontua o documento, que endereçado ao presidente da AL, Guilherme Maluf (PSDB).

A proposta aprovada prevê uma parcela de 2% em setembro deste ano, 2,68% em janeiro e 2,68% em abril de 2017. Porém, os cálculos serão feitos no formato juros sobre juros, ou seja, os 2,68% de janeiro terão como base de cálculo o salário de setembro, já com 2% de aumento, e a parcela de abril será calculada sobre o salário de janeiro – ao contrário das propostas anteriores, que previam pagamentos retroativos, mas todos sobre a data base de maio de 2016. Desse modo, no final das contas, o aumento no salário acaba sendo de 7,54%, e não de 7,36% que é a soma das parcelas.
 
O texto prevê também que a diferença para atingir os 11,28% referentes à inflação 2015 serão pagos em 2017, se houver margem na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). De acordo com a lei, o gasto com pessoal pode ser de até 49% da receita corrente líquida. No último balanço publicado pelo governo, referente aos meses de janeiro a abril deste ano, o governo estava em 50,46%.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet