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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Notícias | Ecologia

Avanços da agroecologia e da produção orgânica são destaque em congresso

O Congresso Brasileiro de Agroecologia completa dez anos de realização, mas a trajetória da produção orgânica e agroecológica é mais antiga. A primeira grande conquista veio em 1982, no Rio Grande do Sul, com a lei estadual nº 7477, mais conhecida como lei dos agrotóxicos. Durante os últimos anos, o sistema de produção orgânico e agroecológico obteve várias conquistas. E, com o objetivo de ilustrar essa trajetória, o painel CBA: 10 anos contribuindo para a saúde do planeta reuniu atores atuantes no processo, durante a tarde desta segunda-feira (25).
Participante do congresso desde a primeira edição, o representante da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Francisco Roberto Caporal, abriu o painel e apresentou um histórico sobre o Congresso Brasileiro de agroecologia. "Desde o início os congressos foram marcados pela diversidade. O primeiro congresso foi em 2003 e criou a Associação Brasileira de Agroecologia (ABA). Hoje, o congresso completa dez anos de existência", assinalou.

Um marco importante na história da agroecologia foi o lançamento do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica - Brasil Agroecológico, em outubro deste ano. "Nós temos um grande desafio que é conquistar os agricultores para produzirem de outra forma e o Brasil Agroecológico já é um começo", destacou o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, durante a abertura do VIII Congresso Brasileiro de Agroecologia, na manhã desta segunda (25).

Brasil Agroecológico

O plano, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e integrado por mais dez ministérios, tem como principal missão articular políticas e ações de incentivo ao cultivo de alimentos orgânicos e com base agroecológica. O investimento inicial é de R$ 8,8 bilhões para serem usados até 2015. Desse total, R$ 7 bilhões serão disponibilizados via crédito agrícola por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Plano Agrícola e Pecuário. Já R$ 1,8 bilhão será destinado para ações específicas, como qualificação e promoção de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), desenvolvimento e disponibilização de inovações tecnológicas, bem como na ampliação do acesso a mercados institucionais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
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