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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Produtores expulsos retornam a Suiá Missú e recomeça clima tenso com índios

O clima de tensão está de volta à gleba Suiá Missú. Após terem sido desalojados da áreas localizada na região do Vale do Araguaia há alguns meses, produtores rurais que estavam vivendo em lonas na beira das estradas decidiram voltar ao Posto da Mata.

Foto: José Medeiros/Fotos da Terra

Produtores expulsos retornam a Suiá Missú e recomeça clima tenso com índios

Produtores expulsos retornam a Suiá Missú e recomeça clima tenso com índios

O clima de tensão está de volta à gleba Suiá Missú. Após terem sido desalojados da área localizada na região do Vale do Araguaia há alguns meses, produtores rurais que estavam vivendo em lonas na beira das estradas decidiram voltar ao Posto da Mata. Desde o último domingo, cerca de 300 pessoas estão acampadas em restos das estruturas de um hotel e de igrejas que foi o que restou quando a área era uma comunidade agrícola. Guerreiros xavantes já se aproximaram e há uma iminência de conflito armado.

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O propósito do grupo é ficar. Os produtores ligaram motores abastecidos a diesel e reativaram poços de água. O produtor rural Willian Oliveira que é um dos líderes do grupo, afirmou que não retrocederão. “vamos ficar aqui porque o governo fez com a gente uma grande covardia e nunca se manifestou”.

A situação tende a se agravar, já que alguns guerreiros da Tribo Xavante, estabelecidos em uma aldeia que fica a 30 quilômetros do posto da Mata, estão muito próximos dos produtores.

Willian Oliveira disse que funcionários da Funai foram até o posto armados e exigindo que eles saíssem imediatamente: “Fomos ameaçados de forma ignorante e irresponsável”, conta ele .

No entanto, os produtores foram aconselhados a deixarem as armas para evitar um confronto com os Xavantes. Segundo Willian, devido ao número de produtores na região, não há como ter controle. “Invoco que a bancada ruralista e o Supremo Tribunal Federdal reveja o processo, pois ele foi baseado em cima de fraudes da Funai”, acrescenta, observando que “o Araguaia não precisa ficar manchado de sangue para alguém se manifestar. Esperamos uma solução”.
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