O cenário não esta favorável ao confinamento em Mato Grosso. Os custos para confinar cresceram ainda mais, ao passo em que a intenção de terminar o boi cocho foi diminuindo. Em 2013, 693,1 animais devem ser confinados, um número 12,5% menor que o registrado em 2012.

Os dados são fruto de um levantamento encomendado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) ao Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

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O superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, diz que o confinamento é uma das opções do produtor, dentre outras, a qual requer investimentos mais altos. É uma boa alternativa para o período da seca, em que os pastos ficam prejudicados, mas que só funciona se “a conta fecha”.

O custo para confinar está 7% mais alto este ano que em 2012, saindo de R$ 4,39 por cabeça de gado por dia para R$ 4,69. O levantamento ainda aponta que em 2010 este custo chegou a ser 41% inferior ao deste ano.

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Questionado sobre a baixa significativa do milho, que compõe em grande parte a alimentação do gado confinado, Vacari explica que o cereal é apenas um dos componentes da dieta animal. Os outros componentes, o farelo de soja e o caroço de algodão, estão com preços acima da média.

Portanto, de maneira geral, a alimentação do gado confinado sofreu elevação de custos, posicionando-se como o segundo principal fator responsável pela baixa na intenção de confinar.

O motivo principal, segundo o Vacari, é a aquisição de animais, que teve a maior evolução de preços e configura-se como o principal entrave nas contas de quem pretendia confinar.