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Oferta de gado confinado será menor no final do ano e consumidor poderá pagar mais caro pela carne

31 Ago 2013 - 17:37

Especial para o Agro Olhar - Thalita Araújo

Foto: Reprodução/Ilustração

Oferta de gado confinado será menor no final do ano e consumidor poderá pagar mais caro pela carne
No final de 2013 a entrega de gado confinado aos frigoríficos para abate será consideravelmente menor, de acordo com levantamento encomendado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) ao Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A menor oferta deverá ocasionar reações no mercado e pode desequilibrar os preços, levando o consumidor a pagar mais caro pela carne no período.


No final do ano o consumo de proteína animal costuma ser bastante elevado em relação ao restante do ano, por conta das festividades, comemorações e 13º salário. O levantamento aponta que no 4º trimestre deste ano haverá oferta de gado 37,9% menor que no mesmo período de 2012.

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Enquanto no ano passado o mês de novembro foi campeão no número de entregas de gado confinado, representando 23% do total anual, neste ano a previsão para o mesmo mês é de apenas 12%. Em dezembro, 10%.

Os dados mostram que o mês deste ano com mais entregas aos frigoríficos deverá ser setembro, estimando-se 28% das entregas para o período.

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Em quantidade, os dados mostram que enquanto em 2012 foram disponibilizadas ao mercado 469,1 mil cabeças de gado confinado no 4º trimestre, no mesmo período deste ano a estimativa é de apenas 291,1 mil cabeças.

O superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, explica que a cadeia da carne é composta por diferentes elos – os produtores, os frigoríficos e os varejistas - e que controlar os preços ao consumidor final não está nas mãos do pecuarista, mas que acredita que com a oferta menor em meses de pico, o consumidor deverá acabar encontrando um preço maior nas gôndolas dos supermercados e açougues.
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