Olhar Direto

Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Opinião

Mirando a educação do campo!

Qual educação queremos para os povos que residem no campo? Queremos uma educação que identifique os povos do campo como eles são, como eles vivem, suas angustias, suas alegrias, suas relações com a vida no campo, suas relações com a natureza,seus valores seu bem estar coletivo...

Como identificamos os povos do campo? Os povos do campo são na sua essência as comunidades indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais, extrativistas, pequenos produtores rurais, ribeirinhos, pescadores... seres humanos que vivem, convivem, residem e produzem bens, culturas, valores...no meio rural.

Como as unidades gestoras escolares do campo desenvolvem seus projetos políticos pedagógicos em conformidade com os interesses, necessidades e realidades das comunidades do campo?Aliando-se a essa dinâmica, a esse olhar à realidade do e no ambiente local e regional do meio rural e suas difusões paisagística.

Como são trabalhadas as matrizes curriculares de bases comuns? Como se desenvolve a interface na parte diversificada com a agroecologia, agricultura familiare a economia solidária?  Como se vê Mato Grosso é um estado agrícola produtor e produtivo, com enorme potencial expansivo e expressivo de culturas diversas, hoje com dominância nacional na produção primária de grãos, pecuária, extrativismo vegetal e mineral...

Ao mesmo tempo é um estado jovem antropologicamente falando, visto que dos 141 municípios que compõe o território mato-grossense. Apenas 4 municípios comportam populações humanas acima de 100 mil habitantes, 36 municípios enfaixam menos de 5 mil habitantes, e nos 101 municípios restantes flutuam entre 5 e 100 mil habitantes humanos.

Portanto, é imprescindível mais que um olhar nesse campo e para este campo é preciso logística de apoio e sustentabilidade na sua plenitude para aqueles que vivem ou residem e produzem no campo ou meio rural mato-grossense como queira.

Ademais precisamos entender que a força que gira o mundo no século 21 é a força da inteligência e não mais a força física. Caminhar por essa seara preparando, capacitando e formando e orientando seres humanos para a vida é o viés de uma questão a ser mirada com ênfase, pelos gestores públicos.

 Dinamizar oportunidades e fortalecer a inteligência humana capacitando-a para discernir o certo do errado, em especial a juventude mato-grossense, com e em iguais condições, seja, as residentes no perímetro urbano ou no meio rural, com diálogo aberto franco e fundamentalmente sustentável é nada mais que fortalecer a compreensão desse contexto.

Focar conhecimentos e saberes científicos, aliando-os as experiências empíricas e vice-versa para gerir e gestar políticas educacionais para o campo condizente com a realidade do ambiente intrínseca ao século 21 é o norte a ser seguido pelo e governantes e demais gestores federal, estaduais e municipais.

Mirar meios que permitam entender, compreender e racionalmente habilitar pessoas à terem e exigirem qualidade de vida com sustentabilidade e como fonte de bem estar coletivo e individual é compromisso maior da educação do campo gestada e gerir pela secretaria de estado de educação de mato grosso, é nossa meta, que venha 2019.


Romildo Gonçalves é Biólogo, Prof. Pesq. Em Ciências Naturais da Ufmt/Seduc
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