Opinião
Queda de braço
Autor: Licio Antonio Malheiros
18 Jan 2024 - 08:00
Existe em nosso país, uma velha máxima dita de forma intensiva por grande parte da população brasileira, "Não gosto de política".
O engendramento político passa necessariamente pela vontade em executar mudanças substanciais, em seu entendimento e dinâmica, a partir, da movimentação das peças de um tabuleiro político.
Quer queiramos ou não, a política partidária se assemelha a um "tabuleiro", em função das constantes movimentações das peças principais, até que ocorra o xeque-mate.
Agora, quando ocorre indefinição entre dois bons nomes para concorrer à majoritária, ou seja, eles se lançam pré-candidatos por um mesmo partido a prefeito.
Nesse caso específico, os postulantes ao cargo de pré-candidato a majoritário são: Eduardo Botelho (União Brasil) e o chefe da Casa Civil Fábio Garcia (União Brasil).
Quando ocorre demora demasiada para que se tenha a escolha ou definição de um dos nomes, cria-se no partido uma insegurança e insatisfação por parte dos postulantes à pré-candidatura.
Nesta situação, o dirigente partidário é o governador Mauro Mendes (União Brasil), o mesmo, está encontrando dificuldades para escolher um dos nomes para representar o partido; essa indefinição acaba criando verdadeira instabilidade no partido, propiciando assim, o surgimento de novos balões de ensaio.
A preocupação é unânime dentro do partido; principalmente pelas falas proferidas por alguns caciques do mesmo, a exemplo, o líder do governo na Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Dilmar Dal Bosco.
Ao demonstrar, preocupação exacerbada com relação à essa situação e, espera que o governador encontre uma solução rápida e consensual para resolver esse impasse, que perdura desde 2023.
Segundo a fala do mesmo, "Essa indefinição e incerteza poderá prejudicar o futuro do partido que, pela primeira vez, tem a oportunidade de concorrer ao Comando do Palácio Alencastro".
A solução para esse empasse é caseiro, portanto, só depende da habilidade e poder de coesão entre os membros partidários; encontrando uma formula consensual, onde consiga costurar uma dobradinha, Eduardo Botelho e Fábio Garcia ou Fábio Garcia e Eduardo Botelho.
Caso não haja consenso, que um dos postulantes seja liberado, nesse caso específico parece mais factível a saída do Eduardo Botelho; mesmo com essa indefinição, saiu à luta ganhando musculatura e projeção política, essa é a minha opinião.
Vamos aguardar os próximos capítulos dessa novela partidária e, que a mesma tenha final feliz.
Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo