Olhar Direto

Terça-feira, 30 de abril de 2024

Opinião

​Sonho por igualdade-Assembleia e Hospital Júlio Müller-HUJM

Visitando a Assembleia Legislativa de Mato Grosso-AL, quanta beleza no espaço físico, o jardim tão bem cuidado suas podas em dias, as flores com cores ardentes, ainda com frescor de gotículas de águas, manifestando aparência que são cotidianamente regadas. O ecossistema preservado. A população que circulava no recinto tinham indumentárias elegantes. Com café e água sem dificuldades. Os visitantes são identificados na entrada por servidores qualificados, existe toda segurança tecnológica acompanhando a evolução do mundo moderno na proteção da ALMT-MT.
 
Eis que, ladeando a AL, existia a realidade de uma eleitora, nota-se que prevaleceu o caráter e ética, uma jovem vendia salgados. Teci elogios, “parabéns!”
 
Mais do que nobreza uma mulher levando o suor do seu trabalho para sobreviver e alimentar o núcleo familiar. Fiz as imagens. “um filho teu não foge a luta”.
 
Existem câmeras visíveis nos diversos ambientes. Tudo perfeito. Só faltavam muitos eleitores circulando no local, para usufruir do bem-estar. Assim estabelecer reflexões sobre as gritantes desigualdades sociais existentes.
 
No mundo democrático tudo aquilo é pago com recurso do eleitor.
 
E, por isso, então o eleitordas zonas periféricas, tem Direito a possuir uma biblioteca, em seu bairro com monitoramento.Já que somos iguais perante a lei. Constituição Federal,Art.5º“Todos são iguais perante a lei, sem distinção (...)”.
 
Há na Assembleia uma bibliotecacomo nome “Instituto Memoria do Poder Legislativo”, provida de organização detalhada, esta que foi criado15/10/1987, com farta documentação desde 1835-2017, possibilitando ao pesquisadorrefletir sobre o passado.A nossa História esta entremeada de resquícios de ‘coronelismo’ e preconceito, lamentavelmente, de toda ordem. Basta dizer que só tem uma mulher deputada.
 
A riqueza documental está aguardando historiadores para reescrever a História do “Estado de Matto Grosso”, “TT”in: Miranda, 2015 “Mulheres de Matto Grosso”. Merece reflexão, filosofo Marcus Tullius Cícero “Se temos umabiblioteca e um jardim temos tudo.” (Roma Antiga,-106//Dez-43, político/orador/filosofo).
 
Há de considerar que todo aparato logístico da AL, com requinte de conforto localiza-se distante de alguns Bairros mais pobres, estesque mais necessitam de obter democratização da tecnologia e acesso cultural. Para o deslocamento até - AL existe meio de transportes, todavia,mesmo sendo gratuito, não circula em alguns horários.           
 
Aqui fica a reflexão por quê?O serviço para o eleitor desprovido de “grana” tudo é mais difícil?Quando se trata de poder politico. O homem ‘pobre’ regularmente contribui comos impostos, e acorda madrugada, levando sua ‘quentinha’ e não recebe ajuda de custo nem tampouco diárias. O pobre é o cidadão que menos tem acesso ao bem-estar. Não presenciamos eleitos, nos hospitais próximos dos pacientes e nem sequer no HUJM.
 
As “casas de apoio” em sua maioria localizam distantes da Assembleia.O povo desprovido de recursos também paga seus impostos.
 
Parece-nos, e será?Que estes cidadãos ficarão atrelados a um ‘pequeno favor’ se estabelecer nas ‘casas de apoio’. Será que?Quem escolhe qual o cidadão vai sobreviver e ser tratado com decência, não será ‘lembrado ‘no período das eleições? ‘gratidão’? Os gestores deveriam angariar recursos para hospitais nos municípiose não para algumas‘casa de apoio’ ou ‘hotel’ sem qualidade de vida.
 
Se houver hospital in loco nada disto virá ocorrer. Não existira Será? Nem gratidão? Nem favores? Antigamente, dizia “compadre você lembra-se daquela vez que levei você para tratar”?
 
 Atualmente, a justiça está ‘antenada’, graças a Deus. 
 
Por quê? Os Prefeitos de alguns Municípios não solicitam criação de hospitais em suas regiões, ao invés de utilizarem ‘casa de apoio’? Foi observado que recursos dispendidos com transporte, diárias de pacientes, já poderia dar criação avários hospitais. A quem interessa manter o cidadão em ‘casa de apoio’? O aluguel é todo mês? Ônibus? com ambiente para 40 pessoas ao entorno do HUJM, até quando irão superlotar os hospitais? E projetos para hospitais?
 
Os pacientes poderiam estar recuperando e sendo atendidos em suas localidades. Isto se houvesse humanização no coração de alguns políticos. Tal como há humanização nos servidores do HUJM-Universidade Federal de Mato Grosso-MT.
 
Enquanto ao entorno do Hospital Júlio Müller-HUJM, existem inúmeras “casas de apoio”, e, os meios de transporte circulame estacionam ao entorno-HUJM. Alguns motoristas do interior estacionam em locais impróprios, e, a lei do transito? Cadê os órgãos fiscalizadores? (fiz imagens).Placas invisíveis? Há necessidade do domínio de conhecimento, e respeito à sociedade. Estes cidadãos devem receber treinamento. A lei é a lei. Alguns gestores municipais devem averiguar as placas de seus veículose ensiná-los o respeitos as Normas do transito.
 
Algunsmunicípios deslocam em excesso número de pacientes para o HUJM, estando evidente que existe a superlotação. Alguns municípios estão: “ponto fora da curva”. E, necessitam ficar ‘antenados’ aos órgãos fiscalizadores.
 
“A saúde é direito de todos e dever do Estado (...)” Art.196. E, no Capitulo II Dos Direitos Sociais no Artigo 6º “São Direitos sociais a educação. A saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, (...) a assistência aos desamparados.” Constituição Federal, 1988.
 
Alguns municípios necessitam colocar em prática a Constituição e não distanciar tanto o cidadão da sua localidade. Então,utilizar “reserva mental” ou recordar que os profissionais do HUJM são seres humanos, e atualmente trabalham como “HERÓIS” para suprir o descaso de alguns gestores.
 
Necessitamos unir as diferenças com ternura, e, respeitá-lasassim com sensatez teremos o mundo harmônico.

Graci Ourives de Miranda – Escritora/voluntária.

Referência:

MIRANDA, G. O. Mulheres de Matto Grosso. 1ª Ed. Cuiabá: Ed. Gráf.Print/2015.


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