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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Dr. Juliano Slhessarenko - Cardiologia

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Os homens infartam mais do que as mulheres: mito ou verdade?

Foto: Reprodução

Os homens infartam mais do que as mulheres: mito ou verdade?
Mito! Embora as mulheres sejam afetadas mais tardiamente do que os homens, as cardiopatias atingem pessoas de ambos os gêneros, indistintamente. Os fatores de riscos são comuns a homens e mulheres — e ambos devem se preocupar com a prevenção.⠀

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Nas mulheres, mesmo que mais tarde, os sintomas das cardiopatias aparecem na sua forma mais grave, e levam à morte com mais frequência.⠀

A forma com que cada gênero presta atenção na saúde também influenciam nas estatísticas. O cuidado com a saúde é melhor entre as mulheres, fazendo com que elas evitem muitos problemas.

A doença cardíaca é a principal causa de óbito em  mulheres, causando mais mortes em mulheres do que todos os cânceres combinados. A doença cardíaca costumava ser um problema masculino, mas nas últimas décadas, as mulheres alcançaram e ultrapassaram os homens em mortes por doenças cardíacas.

Por quê?

Desde 1984, mais mulheres morrem a cada ano de doenças cardíacas do que homens. Ter um coração partido é mais do que apenas romance, e hoje estamos falando de mulheres e doenças cardíacas.

Por que as mulheres são diferentes dos homens? O risco de doença arterial coronariana em mulheres na pré-menopausa é muito menor do que nos homens idosos. Mas após a menopausa, as mulheres começam a se recuperar e aos 60 anos elas passam em casos de doença cardíaca.

As mulheres à medida que envelhecem ganham peso e principalmente com aumento da gordura abdominal e se exercitam menos. Todos estes fatores  aumentam o risco de hipertensão, diabetes e doenças cardíacas.

Quase dois terços das mulheres, 64%, que morrem repentinamente de doença coronariana não apresentavam sintomas prévios. Mesmo se você não tiver sintomas, você ainda estará em risco de doença cardíaca. Os fatores de risco incluem diabetes, que mencionamos, sobrepeso e obesidade, dieta pobre em fibras, inatividade física e uso excessivo de álcool.


*Dr. Juliano é cardiologista intervencionista  da Santa Casa de Cuiabá (RQE- 2724) e atende na Clinmed (Coração em dia) Rua Jaques Brunini – Jd. Europa 36343888/999142255; no IOCI – Jardim Italia – 30277000; Doutor em Cardiologia pela USP.
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