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Sábado, 15 de junho de 2024

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Agente penitenciário é preso ao tentar passar celulares para presos

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Agente penitenciário é preso ao tentar passar celulares para presos
Um agente penitenciário identificado como C.M.S foi preso na manhã desta segunda-feira (25) ao ser flagrado tentando passar aparelhos celulares para dentro de um dos raios da Penitenciária Dr. Osvaldo Florentino Ferreira, localizada em Sinop (a 480 quilômetros de Cuiabá).


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Segundo informações locais, o agente aparentou nervosismo quando entrou para fazer o procedimento de retirada dos presos das celas. Outro agente avistou o servidor em atitude suspeita, abrindo a janela de entrada do raio. A janela foi vistoriada e no local encontrado um pacote. O invólucro continha dois celulares, dois carregadores e fones de ouvido envolvidos em uma meia preta.

De acordo com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), o servidor já estava sendo monitorado, pois a direção da penitenciária recebeu informação de que ele teria entregue, em outra ocasião, celulares para presos de outro raio da unidade prisional. Durante uma revista, os agentes encontraram celulares na cela informada.    
                         
O agente C.M.S foi encaminhado à Delegacia da Polícia Judiciária Civil de Sinop. Durante a revista feita pelos policiais, foram encontradas ainda munições calibre 22 e uma quantia em dinheiro que o agente detido informou ser de cobranças realizadas por ele.

O servidor está detido na delegacia e posteriormente será encaminhado a uma unidade prisional. Um procedimento administrativo disciplinar será aberto pela Sejudh para apurar a ocorrência.

Caso parecido 

Na última semana, a Delegacia de Roubos e Furtos de Rondonópolis cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão contra um agente penitenciário lotado na unidade prisional Major Eldo de Sá Corrêa. O agente foi preso sob a acusação de facilitar a entrada de aparelhos celulares na Penitenciária. Na ação, também foi cumprida a prisão contra a companheira de um detento, que atuava junto ao servidor.

O investigado teve a prisão temporária decretada pela Justiça, após ser descoberta sua atuação com a entrada com aparelhos celulares na Penitenciária, a pedido de detentos. As investigações da Polícia Civil iniciaram no mês de novembro de 2017, depois da explosão do muro da unidade prisional quando fugiram 27 presos.

Em depoimento ao delegado que conduz a investigação, o agente penitenciário assumiu que entrava com celulares na penitenciária e informou que cobrava entre R$ 300 a 400 para praticar o crime, dependendo do modelo do telefone.
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