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Segunda-feira, 10 de junho de 2024

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ATENÇÃO REDOBRADA

Promotor diz temer controle de facções em MT e cita que policiais têm dificuldade de acessar bairros

Foto: Reprodução

Promotor diz temer controle de facções em MT e cita que policiais têm dificuldade de acessar bairros
Promotor de Justiça Natanal Moltocaro Fiuza afirmou que recebeu relatos de que existem alguns bairros de Cuiabá em que as forças de segurança têm dificuldade para entrar. O fato acontece, porque, segundo o representante do Ministério Público de Mato Grosso, essas regiões estão sendo comandadas por organizações criminosas.


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Em coletiva de imprensa na terça-feira (8), durante a deflagração da Operação Doce Amargo 3, que mirou em traficantes de drogas sintéticas na baixada cuiabana, o promotor disse que, para acessar os locais considerados perigosos, os policias têm procurado redobrar a cautela.

"Com frequência tenho ouvido policiais, e eles afirmam que há bairros que são difíceis para fazer um acompanhamento. A polícia tem que redobrar a cautela, porque eles não podem estar chegando nesse bairro sem um reforço. São locais sensíveis, como eles chamam, em que a polícia tem que redobrar, triplicar as cautelas", afirmou.

Questionado se acredita que o estado está refém de organizações criminosas, Fiuza disse que ainda não vê elementos neste sentido, mas que não descarta que o estado caminha para esta direção.

"Se o Mato Grosso já está refém, eu não teria elementos ainda. Agora, das informações do contato permanente que a gente mantém com as forças de segurança, com as polícias, civil e militar, me parece claro que nós caminhamos nessa direção, infelizmente", contou o promotor.

Fiuza ainda complementa afirmando que a situação é preocupante, uma vez que, caso essa tensão aumente, Mato Grosso pode se transformar epicentro de violência proveniente de fações.

"Isso me preocupa, porque nós temos estados do país que a polícia tem enorme dificuldade de entrar. e quando há, é uma batalha. Lá [nesse estados] temos até decisões judiciais, não entendo como, mas proibindo a polícia de adentrá-la em certos locais sem que sejam autorizadas a isso. Então, o que me preocupa é que parece que nós caminhamos em direção a isso", afirmou.

"Eu gostaria que as próprias autoridades do Estado tivessem essa percepção porque depois que nós chegamos a esse ponto, é muito difícil o retorno", concluiu Fiuza.
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