Obstinado a disputar a vaga de Mato Grosso no Senado nas eleições de 2022, o deputado federal Neri Geller (PP) não demonstrou temor com ofensiva iniciada pelo DEM para ter mais prefeitos filiados ao União Brasil, partido a ser formado com a fusão com o PSL. O parlamentar tem recebido apoio de muitos gestores municipais, mas garante que não há pressão por parte de seu grupo para que estes apoiadores deixem suas siglas.
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“Nunca fiz um cavalo de batalha para forçar qualquer prefeito a vir para o partido. Nós temos é uma aliança forte com o governo do Mauro Mendes, no sentido de ajudar o Estado. Isso se deu a partir do primeiro dia da gestão do Mauro e do nosso mandato no Congresso Nacional e junto a essa base de prefeitos nós estamos muito alinhados”, afirmou.
Além de seu partido, Neri já conta com o apoio declarado do PSD (do senador Carlos Fávaro) e MDB (do deputado federal Carlos Bezerra). O União Brasil, que ainda precisa ser sacramentado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ainda não se manifestou, mas a tendencia é que, influenciado por Mauro, acabe confirmando apoio ao progressista.
Nos bastidores, apoiadores de Neri afirmam que mais de 90 prefeitos já declararam que estão juntos em seu projeto para a próxima eleição.
Membros do DEM e PSL, no entanto, demonstraram a intenção de que haja ao menos 40 prefeitos filiados após a criação do novo partido. Atualmente, são 15 prefeitos do DEM e três do PSL, mas o objetivo é que pelo menos mais 20 se filiem no próximo ano.
“Eu nunca forcei nenhum partido de vir para cá ou para lá. Tem prefeitos fortes no MDB que tem me apoiado de forma intransigente e eu nunca exigi que esses prefeitos viessem pro nosso partido. Então, estou bem tranquilo, tenho certeza que política a gente faz construindo e se faz com lealdade. Eu não vou arredar um milímetro de falar o que eu penso, de ter cautela, de ajudar a construir uma candidatura tanto ao governo quanto ao Senado”, afirmou.
