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Terça-feira, 18 de junho de 2024

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Operação desarticula quadrilha e faz apreensão de jet skis, 20 veículos e R$ 30 mil em dinheiro em Cuiabá

Operação desarticula quadrilha e faz apreensão de jet skis, 20 veículos e R$ 30 mil em dinheiro em Cuiabá
A Operação Avalanche, deflagrada pela Polícia Civil nesta quinta-feira (17), desvendou uma rede criminosa, prendeu dois suspeitos e cumpriu 27 mandados de buscas e apreensão em Cuiabá. O grupo é responsável pelos crimes de receptação qualificada, adulteração de sinais identificadores veiculares, uso de documentos falsos, falsidade ideológica, estelionatos e lavagem de dinheiro.


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De acordo com a assessoria da Polícia Civil,  a grande maioria dos mandados de apreensão foram realizados em estabelecimentos comerciais voltados para a venda de peças de motocicletas. As investigações começaram em março de 2020, após diversos veículos terem sido apreendidos em uma investigação de roubo. 

As ações resultaram na apreensão de 23 veículos, sendo 11 carros, sete motocicletas, três jet-skis e duas carretinhas, além de três armas de fogo (uma pistola 9 mm e dois revólveres), mais de R$ 30 mil em dinheiro e diversas peças (novas e usadas) sem procedência confirmada, como escapamentos, rodas, pneus, motores e tanques de combustíveis.

Ainda conforme a corporação, a operação tinha como foco a investigação financeira, identificando integrantes do grupo criminoso que diante da prática de crimes, conseguem capitalizar e obter grandes quantias a custo do sofrimento das vítimas.

Nas investigações foram identificadas algumas pessoas envolvidas não só com roubo e adulteração de veículos, mas também na confecção de placas frias. Também foi possível identificar que havia diversos comércios aliados ao grupo, atuando na venda de peças usadas sobretudo de motocicletas, roubadas e furtadas em toda região metropolitana. 

Depois disso, foram identificadas três células dentro da organização criminosa, a primeira delas envolvidas com roubos/furtos dos veículos, principalmente motocicletas, a segunda atuante da adulteração de placas e chassis e a terceira célula envolvida na lavagem de dinheiro oriundo do crime.

Durante as investigações, foram levantadas suspeitas da origem das peças que são vendidas pelos estabelecimentos alvos de busca, sobretudo as usadas, e também em relação a questões documentais das empresas, existindo fortes indícios que algumas usaram documentos falsos para sua constituição.

O delegado titular da DERFVA, Gustavo Garcia Francisco, disse que a operação tem caráter exploratório, com o fim de coletar elementos contra o grupo criminoso e identificar outros envolvidos nas práticas criminosas. “É uma investigação complexa que demanda tempo, análise de dados, sendo apreendidos computadores, documentos que certamente trarão novos indícios da atuação da organização criminosa”, disse o delegado.
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