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Carreata

Com caixões e cartazes, empresários criticam fechamento do comércio em Cuiabá; fotos e vídeos

31 Mar 2021 - 16:08

Da Redação - Isabela Mercuri / Da reportagem local - Rogério Florentino

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Com caixões e cartazes, empresários criticam fechamento do comércio em Cuiabá; fotos e vídeos
Empresários de diversos ramos participaram, nesta quarta-feira (31), de uma carreata contra a quarentena obrigatória em Cuiabá. Ele se concentraram na Praça do Choppão às 15 horas, com cartazes com dizeres como “queremos trabalhar” e “pagamos seus impostos”, e até um caixão com os dizeres: “Ato fúnebre em memória das vítimas da Covid e dos trabalhadores e comerciantes que estão morrendo lentamente”.


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A carreata foi organizada por algumas organizações como a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MT),  empresários independentes e associação dos empresários do centro e Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá e Associação do Shopping popular, contra a decisão do Tribunal de Justiça que determinou que Cuiabá seguisse o decreto estadual e implementasse a “quarentena obrigatória” na capital.
 
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) emitiu um novo decreto na última terça-feira (30), que começou a valer nesta quarta-feira (31) até o próximo dia 9 de abril. Apesar de decretar a quarentena, ele deixou cerca de 60 atividades consideradas “essenciais” funcionando, como academias e barbearias.
 
Um dos empresários que participou da carreata foi Pedro Cruz, do setor de motéis. Segundo ele, o comércio não é o vilão da Covid-19, e sim as aglomerações. Ele criticou o fechamento de alguns setores. “O comércio sobrevive do cliente, se não tem cliente, nós não temos faturamento, se não tem faturamento nós não temos como pagar funcionário,  nós não temos como manter nossa família, nem nossos impostos que temos para pagar todos os dias”, disse.

rPedro Cruz (Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto)
 
Pedro afirmou que não terá dinheiro, por exemplo, para pagar o alvará que vence nesta quarta-feira (31) e nem o IPTU que vence no próximo domingo (4). “Aglomeração, tudo bem, não tem que ter aglomeração, agora um comércio que não tem esses contatos físicos para atender, restaurante que tem 100 vagas para atender 30 pessoas não tem aglomeração. Então ele vai funcionar com 30% a qualquer hora do dia. Agora, vão reduzir a frota de ônibus ao invés de aumentar para atender todo mundo? Aí sim tem aglomeração. Isso que não pode”, disse.
 
“Ano passado ficamos seis meses praticamente fechados, esse ano também começou tivemos janeiro e fevereiro mais ou menos, começou mês de março praticamente não vai dar nem para pagar funcionário, quanto mais. Hoje vence o alvará, nós não temos como pagar. Dia 4 vence o IPTU dos imóveis, nós não temos como pagar. Vamos tentar pagar o funcionário e eu não vou conseguir pagar nem funcionário”, lamentou.
       
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