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não entregou celular

Alvo de operação da PF na Saúde é preso em flagrante por impedir busca e apreensão

20 Abr 2023 - 11:07

Da Redação - Max Aguiar / Do Local - Mayara Campos

Foto: Reprodução

Alvo de operação da PF na Saúde é preso em flagrante por impedir busca e apreensão
Um dos alvos da Operação Curare, da Polícia Federal (PF), identificado como Douglas Castro, foi preso por tentar obstruir cumprimento de ordem de busca e apreensão de documentos e equipamentos eletrônicos, em sua casa, na cidade de Chapada dos Guimarães, na manhã desta quinta-feira (20). Segundo informações da própria PF, ele se negou a entregar o celular para os agentes. 


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Douglas reside no bairro Nova Chapada e é um dos quatro alvos da operação que tenta desarticular o possível grupo criminoso que desviou mais de R$ 3 milhões da Saúde de Cuiabá. Dessa vez, a operação conseguiu desvendar que até um avião foi comprado com o dinheiro público. 

Além de Douglas, o ex-adjunto de Saúde, médico Milton Correia também foI alvo. Douglas está neste momento prestando depoimento e deve ser encaminhado para audiência de custódia. Na audiência, a autoridade irá decidir se ele será a uma unidade prisional ou aguardará processo em liberdade. 

A Operação

Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá e Chapada dos Guimarães, além da efetivação de medidas de sequestro de bens, direitos e valores.

As diligências buscam a identificação e constrição patrimonial, em decorrência de atos de corrupção e lavagem de capitais, envolvendo o desvio de recursos públicos destinados à saúde do Município de Cuiabá na ordem aproximadamente de R$ 3 milhões.

Como se apurou nas fases anteriores da Operação Curare, um grupo empresarial, que fornece serviços à Secretaria Municipal de Saúde do Município de Cuiabá, manteve-se à frente dos serviços públicos mediante o pagamento de vantagens indevidas.

Com o aprofundamento das investigações, apurou-se que uma das empresas era controlada, através de interposta pessoa, por um ex-servidor do alto escalão da gestão da saúde do Município.

As diligências demonstraram ainda que recursos do grupo empresarial, oriundos, em última instância, dos cofres municipais, foram empregados na aquisição de uma aeronave, que veio a se acidentar, quando supostamente estava em uso por pessoas ligadas ao ex-servidor.

Por meio de nota, a prefeitura de Cuiabá afirmou que refuta atos ilegais e está à disposição dos órgãos de investigação.

 
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