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Sábado, 01 de junho de 2024

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SEGUNDA VERSÃO

Conversas de Whatsapp mostram que jovem morto a facadas cobrou R$ 1 mil de servidor público por dívida de drogas; veja

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Conversas de Whatsapp mostram que jovem morto a facadas cobrou R$ 1 mil de servidor público por dívida de drogas;  veja
Conversas de WhasApp revelam que o agente municipal de saúde, Carlos Eduardo Silva Bello Ribeiro, 27 anos, devia cerca de R$ 1 mil a um traficante da região do bairro Recanto dos Pássaros, em Cuiabá. Os relatos são de que Gabriel Carrijo Gonçalves, 20 anos, teria ido até a praça realizar a cobrança da dívida, mas acabou morto. A versão do servidor público é de que ele matou Carrijo em reação a uma suposta tentativa de assalto, na manhã desta quarta-feira (2). 


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As conversas do aplicativo de mensagens mostram uma terceira pessoa pedindo para Gabriel Carrijo colocar Carlos Eduardo (KD 2) em um grupo. Quem faz o pedido afirma que teria sido bloqueado pelo servidor, que deve a ele R$ 1 mil.

Já em uma segunda conversa Carrijo cobra Carlos Eduardo e ameaça denunciá-lo a facção criminosa Comando Vermelho, caso ele não pague o que deve ao traficante. “Uma moagem toda vez para pagar dinheiro [...] Você até agora tá levando o boi, só com conversa fiada”, diz algumas mensagens atribuídas a Carrijo que teriam sido enviadas a Carlos Eduardo por volta de 19h47.

Em uma mensagem que teria sido enviada por Carlos Eduardo às 5h49, ele diz: “Vou soltar tu agr de manhã”. Na sequência, ele sai do grupo. Uma câmera de segurança que filmou a briga e o homicídio mostra que Carrijo chegou a praça por volta de 7h23. 

Veja conversas abaixo:



Versão de Carlos Eduardo

A versão de Carlos Eduardo é de que ele estaria na praça fumando um cigarro de maconha, quando teria sido abordado por Gabriel. O jovem teria conversado com o agente municipal por alguns minutos, até colocar uma faca na cintura de Carlos Eduardo e anunciar um assalto.

Gabriel, conforme relato de Carlos Eduardo, teria pedido que ele entregasse o tênis que usava, carteira e celular. No entanto, Carlos Eduardo reagiu, pegou a faca da mão do rapaz e eles iniciaram uma luta corporal. Carlos Eduardo então desferiu um golpe no pescoço de Gabriel, arrastou o corpo até o matagal e depois fugiu.
 
Investigação

A investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), conduzida pelo delegado Anderson Veiga, identificou o suspeito do crime rapidamente e o prendeu em flagrante. Segundo apuração da Polícia Civil, Gabriel e Carlos eram conhecidos pelos moradores do bairro. 

A DHPP esteve na cena do crime e apurou informações que corroboram com a versão do acusado. Além disso, Carlos Eduardo tem um corte profundo na mão que teria sido causado ao reagir ao suposto roubo e não tem histórico criminal. Gabriel, porém, possui passagens criminais por envolvimento com drogas.

Carlos Eduardo será indiciado por homicídio e outras circunstâncias, como a legitima defesa, devem ser apuradas.
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