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Domingo, 02 de junho de 2024

Notícias | Cidades

Sistema Fiemt sedia exposição itinerante do Projeto Memória

De 21 de março a 05 de abril, o Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt) sedia a exposição itinerante do Projeto Memória, João Cândido – A Luta pelos Direitos Humanos. Marinheiro e um dos líderes da Revolta da Chibata, ele foi um defensor ávido dos direitos humanos, lutando pelo respeito e a liberdade de negros e trabalhadores, um símbolo da transformação social e cultural brasileira.


A exposição é um projeto da Fundação Banco do Brasil e pretende contribuir para manter viva a memória nacional, homenageando personagens e fatos históricos que marcaram a trajetória do país. Para o mês de abril está prevista a divulgação itinerante de informações sobre Marechal Cândido Rondon, que também estará em exposição no Sistema Fiemt. O Projeto Memória já realizou exposições sobre as obras e vida de Castro Alves, Monteiro Lobato, Rui Barbosa, Paulo Freire, Josué de Castro e Oswaldo Cruz.

A exposição é gratuita e aberta ao público das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Escolas que desejarem visitar a exposição sobre João Cândido devem agendar com antecedência pelo telefone (65) 3611 1656 ou e-mail teatro@sesimt.com.br, na área de Cultura do Sesi-MT.

João Cândido, o Almirante Negro – Marinheiro, pobre e negro, o gaúcho João Cândido Felisberto foi um dos líderes da Revolta da Chibata. O levante dos marujos parou o Rio de Janeiro, capital do país, em novembro de 1910. A cidade ficou sobre a mira dos canhões dos mais modernos navios de guerra do mundo. Os marinheiros pediam melhoria no soldo, alimentação digna e o fim do uso da chibata nas embarcações. O governo cedeu às reivindicações dos marujos e anistiou os revoltosos. Foi o fim das punições corporais na Marinha brasileira, mas o inicio de tempos difíceis para João Cândido e seus companheiros. As autoridades voltaram atrás e a anistia foi invalidada dias depois de ter sido concedida. Alguns líderes foram mortos. O marinheiro foi perseguido, preso e ficou desempregado. Para sustentar a família, passou a vender pescado na Praça XV, no Rio de Janeiro.
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