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Terça-feira, 18 de junho de 2024

Notícias | Cidades

Campanha de combate a violência contra a mulher encerra com resultados positivos

A segunda edição da campanha “Violência contra a mulher: vamos meter a colher”, em Barra do Garças, encerrou-se no último dia 12. As atividades, que se iniciaram no dia cinco de março, foram finalizadas com apresentações e sorteio de prêmios.


A campanha teve como principal objetivo mobilizar a sociedade e impulsionar para a mudança do cenário atual no que diz respeito à violência contra a mulher. Para tal finalidade, foi imprescindível a união da Defensoria Pública de Mato Grosso, Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Faculdade Cathedral entre outros colaboradores.

“A realização de campanhas deste porte é necessária principalmente para estimular mudanças comportamentais na sociedade. No caso, faz-se necessária a promoção de campanhas educativas e debates sobre esse tipo de violência, no sentido de conscientizar a sociedade”, afirma a Defensora Pública Lindalva de Fátima Ramos.

Entre os fatores que influenciam a continuidade da violência contra a mulher está o não reconhecimento da violência doméstica e familiar contra a mulher como um problema social, além de outros problemas como a inexistência de efetiva e concreta política pública para as mulheres e a falta de consciência social para a defesa dos direitos das mulheres.

A campanha também foi marcada por concentrações em praças, pela divulgação de uma composição especial feita pelos músicos Eudes e Candinho. Também foi destaque a coreografia “Dança da Colher” que inclusive foi divulgada nas redes sociais.

“Pela segunda vez essa campanha vem com a meta de provocar na sociedade e nos governantes o reconhecimento da violência contra a mulher como um problema social, assim como o desemprego, a saúde e a educação, e a importância de combatê-la”, ressalta Dra. Lindalva.

Os envolvidos na campanha afirmam que o resultado foi alcançado. “São ações como esta que contribuem para a mudança da sociedade. Os problemas da população têm como principal raiz a falta de conhecimento. E esse foi o ponto debatido na campanha, promover o conhecimento para combater a violência”, garantiu.
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