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Domingo, 02 de junho de 2024

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'Despejados' da Reitoria acampam em frente ao prédio da UFMT

Foto: Priscilla Silva

'Despejados' da Reitoria acampam em frente ao prédio da UFMT
Depois de desocuparem o prédio da reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso, campus Cuiabá, os alunos de Sinop acamparam em frente ao prédio e temem serem “expulsos” do local a qualquer momento. Os estudantes passaram a noite em barracas quando os termômetros da Capital chegaram a marcar 13º. A desocupação ocorreu após determinação judicial de reinteração de posse nessa quinta-feira (14).


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Os manifestantes exigem que a reitora, Maria Lúcia Cavalli Neder dê garantias de que a biblioteca do campus será ampliada e o centro de vivência será construído. Ao todo, são 43 universitários instalados no gramado do campus da UFMT. Uma audiência deverá ser realizada entre os estudantes e a pró-reitora de Assistência Estudantil, Miriam Serra, entre esta quinta (15) e sexta-feira (16).

“Nós já chegamos até aqui e vamos até o final”, declarou o estudante de agronomia Ricardo Pereira, que também ressaltou que a reitora e o pró-reitor responsável pelo campus de Sinop, Marco Antônio se contradizem quando a questão é recurso.

“O pró-reitor do campus disse ter recursos, enquanto a reitora alega que não tem e que está buscando por meio de emendas parlamentares”, reclamou o estudante. Segundo os alunos, a desocupação ocorreu de maneira pacifica, porém a instituição não deu nenhum suporte aos universitários que disseram ter dificuldade em conseguir passagens para retornarem ao município.

Desocupação

O juiz da 3ª Vara Federal de Mato Grosso, Cesar Bearsi, determinou a reintegração de posse da reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ocupada por acadêmicos que reivindicam melhorias no campus de Sinop (500 km de Cuiabá). O magistrado autorizou o uso de força policial para garantir a retirada dos estudantes.

Os alunos ocupam a reitoria da UFMT há nove dias em busca de melhorias para o campus de Sinop, o qual está em estado de greve estudantil desde o dia 22 de julho. As principais pautas de reivindicação são a reestruturação do hospital veterinário, que estaria sucateado, e o aumento da biblioteca, a qual seria insuficiente para a demanda.

Para o juiz federal, a constitucionalidade da manifestação não pode sobrepujar o direito de propriedade da UFMT sobre a própria sede. Ele também fundamenta a decisão afirmando que os manifestantes estão prejudicando outros alunos e funcionários. Se os estudantes decidirem manter a ocupação, eles estarão sujeitos à multa diária de R$ 1 mil.
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