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Segunda-feira, 17 de junho de 2024

Notícias | Cidades

Promotores das políticas socioeducativas difundem conhecimento em palestras

Servidores do Centro Socioeducativo, membros do judiciário e de vários Conselhos ligados à defesa da criança e do adolescente do Município participam nesta terça (17) e quarta-feira (18) de diversas discussões, debates e palestras proferidas por especialistas sobre o papel da rede assistencialista no sistema meio aberto de jovens infratores, no auditório da prefeitura.


O evento é coordenado pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social – Creas de Rondonópolis. Ao todo, foram cerca de 130 inscritos para participar das palestras que começaram nesta manhã (17) com o promotor da 4ª Vara de Defesa da Infância e Juventude, Ari Madeira, falando sobre os conflitos da sociedade com a legislação.

O cronograma segue à tarde com a gerente da Municipalização das Medidas Socioeducativas em Meio Aberto, Vilma Cecília de Oliveira – da Secretaria de Estado de Justiça.

Na quarta-feira (18) o dia começa com o público ouvindo e debatendo com a psicóloga Ludmila Charbel Novais, que é especialista no uso da psicologia para o meio aberto. A série de discussões é fechada com o vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Antônio Carlos da Silva.

Segundo a coordenadora do evento e do Creas Rondonópolis, Irinéia Aparecida de Melo, o encontro vai ser fundamental, sobretudo para o entrosamento das entidades e órgãos. “Primeiramente vamos fortalecer a nossa rede de serviço e conjunto com isso ampliar os conhecimentos de todos”, avaliou.

Irinéia explica que as medidas aplicadas aos jovens infratores de 12 a 17 anos começam com as advertências e findam, com a reincidência ou gravidade do ato, na aplicação do meio aberto e por último o fechado - que na cidade refere-se à internação no Centro Socioeducativo. No caso do meio aberto é onde entram as políticas discutidas no evento que ocorre no auditório neste início de semana, conforme lembra a coordenadora.

“No Creas o meio aberto é dividido em duas esferas, primeiramente a Liberdade Assistida – L.A., onde estes jovens participam de oficinas e são orientadores por um grupo de profissionais (assistente social, psicólogo, pedagogo, orientadores sociais e um assistente jurídico). Além do L.A., temos a Prestação de Serviços à Comunidade onde os jovens gratuitamente atuam ajudando a melhorar a cidade, sem que sejam expostos a condição de humilhação e degradação”, concluiu Irinéia.
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