O conselho Municipal de Saúde se reuniu essa semana para analisar o cumprimento das metas dos Indicadores de Saúde para o exercício de 2013. No encontro alguns índices da Saúde Básica foram apresentados pelos servidores do escritório Regional de Saúde aos integrantes do Conselho. “Com base nessas metas elaboradas para 2013 e com a estrutura que estamos providenciando este ano, vamos em breve traçar as metas para 2014 e 2015”, explicou a presidente do Conselho Marildes Ferreira.
Alguns números do relatório apresentado mostram que as metas estipuladas para este ano estão bem próximas da realidade em Rondonópolis até agora. Como exemplo, a maior causa de mortes, tanto na rede pública como a privada, o infarto ainda está em primeiro lugar, chegando a 45% dos casos na cidade; os partos normais somam 50%; o total de consultas pré-natal não passa de sete para cada nascimento; 86,5% dos imóveis na cidade recebem a visita para controle da dengue; e a vacinação antirrábica atinge 86,87% dos cães e gatos em Rondonópolis.
O Conselho analisou todos os indicadores registrados até agora no exercício 2013, nas áreas desde a atenção básica, vacinação até os procedimentos de alta complexidade. E concluiu que para os próximos anos alguns setores específicos merecem atenção especial para que os percentuais mudem.
“Precisamos nos preparar para o novo sistema de Mapas Regionais de Saúde, que deverá definir investimentos das esferas estadual e federal de acordo com as necessidades de cada espaço geograficamente definido. Vamos entrar também no processo de criação do COAP, Contrato Organizativo da Ação Pública da saúde, que é um acordo de colaboração entre federativos no âmbito de uma Região de Saúde, com o objetivo de organizar e integrar as ações e os serviços de saúde na região para garantir a integralidade da prestação do serviço à população”, destacou a secretária Marildes.
A preocupação do Conselho gira em torno também na identificação das necessidades da população para elaborar os planos de saúde específicos, definindo ações, direitos, deveres e responsabilidade dentro do programa Tripartite, envolvendo as três esferas: nacional, estadual e municipal.
