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Segunda-feira, 17 de junho de 2024

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Prisão decretada

Considerado foragido, delegado Bosco se entrega na manhã deste sábado na Polinter

Foto: Reprodução

Glaucia Cristina Moura Alt, esposa do delegado João Bosco, teve HC concedido pela Justiça

Glaucia Cristina Moura Alt, esposa do delegado João Bosco, teve HC concedido pela Justiça

O delegado João Bosco se apresentou espontaneamente na manhã deste sábado (21), por volta as 8h30, na sede da Polinter em Cuiabá, localizada na avenida Praínha. Bosco seguiu a orientação do advogado Paulo Taques, que patrocina a defesa do delegado e também de sua esposa, a investigadora da Polícia Judiciária Civil, Glaucia Cristina Moura Alt.


Ambos tiveram as prisões preventivas decretadas a pedido do Ministério Público Estadual, por meio do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), após operação denominada “Abadom”.

A operação foi deflagrada pelo Núcleo de Inteligência Policial da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes- DRE, onde foi constatada a existência de grupo de criminosos compostos por traficantes, servidores públicos estaduais, dentre eles Policiais Civis e presos, que juntos praticavam crimes de tráfico de entorpecentes, associação ao tráfico, corrupção ativa e passiva, como também extorsão mediante seqüestro.

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Segundo relato dos Promotores que atuaram no caso, o delegado João Bosco, juntamente com sua esposa, estaria atuando em conjunto com o denunciado Anderson Nascimento Gonçalo. Eles teriam agido mediante recebimento/promessa de vantagem indevida no intuito de darem proteção e cobertura à atividade criminosa desencadeada pelo traficante de drogas Marco Antônio da Silva, também conhecido como Neném.

Um dos motivos que levaram o MPE a fazer o pedido de prisão preventiva a todos que possuem cargos públicos e que foram citados nesta operação foi para mantê-los afastados, bem como por denúncias de ameaças aos envolvidos nas investigações.

Habeas corpus

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou esta semana, liminar em habeas corpus interposto pela defesa de João Bosco, contra ato do Tribunal de Justiça de Mato Grosso que já havia indeferido pedido semelhante. A defesa alegou ausência de motivação para prisão preventiva já que o delegado possuiria bons antecedentes, com residência fixa e profissão lícita.

O STJ, por sua vez, afirma que a súmula 691 do Supremo Tribunal Federal estabelece não caber "habeas corpus" contra indeferimento de pedido de liminar em outro "habeas corpus".

Como já informado pelo Olhar Direto, na sexta-feira (21) o desembargador Pedro Sakamoto concedeu habeas corpus à agente Glaucia Cristina Moura Alt, esposa do delegado João Bosco. “Concedo a liminar vindicada em favor de Glaucia Cristina Moura Alt, assegurando-lhe o direito de responder aos termos do processo em liberdade, não olvidando a possibilidade de inflição de novo édito preventivo".

No entanto, Sakamoto manteve medidas cautelares aplicadas, no sentido de manter suspenso o exercício da função pública, bem como, proibir a paciente de manter contato com qualquer testemunha arrolada no processo, seja pessoalmente, ou por qualquer meio eletrônico de comunicação, além, de proibição de ausentar-se da Comarca, sem autorização judicial”.
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