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Pais da criança morta após ingerir achocolatado prestam depoimento à polícia

29 Ago 2016 - 11:41

Da Redação - Isabela Mercuri/Da Reportagem Local - André Garcia

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Pais da criança morta após ingerir achocolatado prestam depoimento à polícia
Os pais da criança de dois anos que morreu na última quinta-feira (25) após ingerir uma bebida achocolatada (Itambezinho) prestaram depoimento à Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (DEDDICA), da Polícia Civil, nesta manhã, 29 de agosto. Ao contrário do que havia sido divulgado inicialmente, não se registrou condução coertiva. As declarações foram agendadas, conforme a advogada do casal, Nadeska Calmon.


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O delegado responsável pelo caso, Eduardo Botelho, informou que irá aguardar o final dos depoimentos e o resultado de laudo pericial para se manifestar quanto às investigações.

O caso chamou atenção na última semana, após o lote da bebida, da marca Itambé, ter sido interditado pela Vigilância Sanitária do Estado de Mato Grosso. Depois do anúncio da morte, que aconteceu na Policlínica da capital, a mãe, D.C.S., 28, informou que tinha comprado cinco caixas do achocolatado de um vizinho. Ela relatou que também passou mal, assim como um tio da criança.

O lote retirado de circulação foi levado para o Laboratório Forense da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) para análise, além de exames com amostras colhidas da criança em exame de necropsia. Até esta segunda-feira (29), o laudo da análise ainda não foi concluído e liberado. 

Por medida de segurança, a Secretaria de Saúde de Mato Grosso (por meio da Vigilância Sanitária) determinou a medida de interdição cautelar do achocolatado.  

"A Secretaria recebeu comunicado do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) do Hospital Júlio Müller e da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá sobre o caso. "Mediante essa informação e, conforme estabelecido no parágrafo 2 e 4 do Artigo 23 da Lei nº 6437/1977, por medida de precaução, coube à Coordenadoria de Vigilância Sanitária a emissão do Memorando Circular n°022/2016/COSAN/SVS/SES-MT aos Escritórios Regionais de Saúde, solicitando que a medida de interdição cautelar fosse cumprida pelas Vigilâncias Sanitárias. Cabe esclarecer que a interdição cautelar é uma atividade de praxe e utilizada rotineiramente pelas Vigilâncias Sanitárias quando existe a suspeita de contaminação ou desvio de qualidade de qualquer tipo de produto de interesse à saúde", diz trecho de nota enviada para imprensa.

A empresa

Sobre as investigações, a assessoria da empresa Itambé foi notificada na sexta-feira, 26, e informou por meio de nota  que está está em contato permanente com a Vigilância Sanitária regional e auxiliando na apuração dos fatos.  

Veja a íntegra:

"A Itambé foi notificada dos fatos hoje, relatados em Cuiabá, relacionados ao suposto consumo de um produto da linha de achocolatados Itambezinho (200ml). A empresa está em contato permanente com a Vigilância Sanitária regional e auxiliando na apuração dos fatos.  

O referido produto está no mercado há mais de uma década e nunca apresentou qualquer problema correlato. Até o presente momento, não tivemos nenhuma outra reclamação do mesmo lote.

A Itambé  realiza regularmente provas internas e em laboratórios externos de seus produtos e reitera seu compromisso com a qualidade. A empresa já disponibilizou as contraprovas para os órgãos oficiais e continuará trabalhando em conjunto para outros esclarecimentos que se fizerem necessários". 

 
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