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Sábado, 01 de junho de 2024

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Servidores da Unemat estão envolvidos no vazamento

Três servidores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) foram apontados como responsáveis pelo vazamento das provas do maior concurso público do país. A informação foi dada pelo governador Blairo Maggi...

Três servidores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) foram apontados como responsáveis pelo vazamento das provas do maior concurso público do país. A informação foi dada pelo governador Blairo Maggi, na manhã desta quarta-feira (9), durante entrevista coletiva no Palácio Paiaguás.


Dentre os envolvidos está a coordenadora do concurso Geisa Curvo. Os peritos encontraram informações das provas no notebook pessoal da servidora. Os arquivos seriam atalhos encontrados no pen drive de Renilce Barbosa, responsável pela diagramação. No entanto, ela havia sido afastada da banca por ter duas irmãs inscritas no processo seletivo para os cargos de delegado e professor.

Renilce Barbosa, em depoimento à promotora Januária Bulhões, entregou outra servidora da Unemat: Sandra Raquel de Almeida Cabral. Esta última confessou o crime de forma espontânea ao Ministério Público Estadual, após ser entregue pela colega de trabalho.

A promotora informou que Renilce e Sandra já foram ouvidas. Ambas confirmam que haviam passado as provas para seus computadores particulares, porém alegam que, apesar de saber da proibição de levar passar as informações para equipamentos pessoais, resolveram pedir auxílio uma à outra, embora Renilce já houvesse sido afastada da banca do concurso.

De acordo com a promotora, as duas servidoras negam a distribuição ou venda das provas. Januária Bulhões contou que as provas eram manuseadas em uma sala monitorada por câmeras e, num determinado dia, as duas servidoras saíram com os HDs para um local em que não era filmado e passaram as informações para um pen drive.

A comprovação do vazamento das provas se deu pela perícia realizada nos computadores apreendidos um dia antes da realização das provas no dia 22 de novembro pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
A Polícia Técnica (Politec) do Estado iniciou o trabalho de perícia no dia 25 e o concluiu nesta terça-feira. O relatório foi entregue diretamente ao chefe do Executivo que convocou coletiva antes de viajar para a Conferência de Copenhague.

Maggi explicou que os arquivos haviam sido apagados das máquinas, mas foram recuperados graças à utilização de programas específicos utilizados pelos peritos. O governador afirmou que todos os envolvidos foram afastados de suas funções. "Todos os responsáveis serão punidos. Doa a quem doer", garantiu ele.

Outras duas pessoas, dentre elas um policial militar, foram apontadas como suspeitas, porém não foi comprovada a participação delas no esquema. No entanto, ambas foram afastadas de suas funções.

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