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Sábado, 08 de junho de 2024

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Em média, Jogos Olímpicos ficam mais baratos após Londres-2012

A crise afetou os Jogos Olímpicos. Ou pelo menos reduziu os seus custos. É o que mostra uma comparação entre as propostas das candidatas a sede do evento em 2012 e 2016.


Liberado nesta semana, o relatório do COI da atual corrida olímpica mostrou uma média de US$ 7,7 bilhões (R$ 14,2 bilhões) nas propostas das quatro postulantes aos Jogos de 2016 --Madri, Rio de Janeiro, Chicago e Tóquio.

Esse valor leva em consideração os orçamentos do comitê organizador e de fora do organismo. Estão excluídas da conta as Paraolimpíadas.

Em março de 2005, o relatório do COI sobre as cidades candidatas à Olimpíada de 2012 mostrava um orçamento médio nas propostas de US$ 12,6 bilhões (R$ 23,4 bilhões). As concorrentes eram Paris, Londres, Moscou, Nova York e Madri.

A comparação entre as duas corridas olímpicas revela uma redução de 39,1% no orçamento médio das postulantes após quatro anos e meio.

Os valores definitivos das atuais cidades candidatas foram conhecidos em janeiro. Ou seja, isso ocorreu logo após a crise econômica mundial, que estourou no último trimestre de 2008.
Antes disso, o mundo vivia uma euforia financeira que durava alguns anos, com crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em quase todas as regiões do planeta.

A queda ocorreu com uma significativa redução dos orçamentos fora do comitê organizador. Foram minimizados os gastos com infraestrutura, principalmente transporte.

A única que fugiu a essa regra foi a candidatura do Rio de Janeiro. Sua estimativa de custos atinge US$ 13,9 bilhões (R$ 25,8 milhões), valor que sobe US$ 170 milhões (R$ 685 milhões) se acrescidos os gastos com a Paraolimpíada.

A cidade carioca foi a que sofreu maiores críticas em relação a infraestrutura no relatório do COI. Superou as rivais em outros itens do documento.

Dos gastos previstos pelo Rio de Janeiro, US$ 11,1 bilhões (R$ 20,5 bilhões) são destinados ao orçamento de fora do comitê organizador, sendo metade para transporte. As outras três cidades preveem despesas nesse item de, no máximo, um terço das da cidade brasileira.

Uma demonstração da nova realidade é dada por Madri, que concorre atualmente e também tentou ganhar os Jogos de 2012. Seu orçamento atual, US$ 6,1 bilhões (R$ 11,3 bilhões), é menos da metade do proposto na disputa anterior.

O novo cenário econômico também atingiu quem planejava voos altos. Vencedora na última corrida olímpica, em 2005, Londres tinha a candidatura mais cara: US$ 18,3 bilhões (R$ 33,8 bilhões). Agora, já existem pressões públicas na Inglaterra para a redução dos custos dos Jogos de 2012.
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