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Segunda-feira, 17 de junho de 2024

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Reuniões e encontros "noturnos" são a tônica da eleição deste ano

Sucessivas e intermináves encontros e reuniões norturnas, sobretudo entre os candidatos  minoritários (deputado federal e estadual) com núcleos familiares e servidores públicos e/ou associações e sindicados, têm sido a tônica da campanha eleitoral deste ano, cuja situação atípica pode representar uma nova tendência para os próximos pleitos, assim como a terceirização e a profissionalização para contratação de cabos eleitorais.


"Foi uma situação que praticamente nos forçou a adotar esse comportamento, diante da proibição de realização de showmícios e da distribuição de brindes, como camisetas e bonés", confidenciou o principal coordenador de campanha de um candidato a deputado federal, em análise para o Olhar Direto, na final noite de terça-feira, após o encerramento de "mais uma reunião".

"Só neste noite tivemos quatro eventos (encontros). O primeiro começou às 18h e último às 21h30", acrescentou a mesma fonte.

Nesse ritmo, os núcleos familiares voltaram a ter maior peso político e as demonstrações de força das famílias têm sido diárias. Alguns núcleos querem ou podem ouvir até três candidatos a deputado federal e até quatro estaduais. "Temos que analisar quem vamos apoiar", disse uma "jovem matricarca", que já organizou vários eventos para o esposo e seus familiares.

E a dinâmica força as organizações e coordenadores a "pressionar" os candidatos a cumprirem horários e limitar os discursos dos intrusos e correligionários mais prolixos. "Vamos doutor ou vamos deputado, temos mais dois eventos", é a frase mais ouvida pelos pretensos a vagas na Assembléia Legislativa e na Câmara dos Deputados.

Os campeões dos encontros têm sido Valtenir Pereira ( PSB), Wellington Fagundes, Homero Pereira (ambos do PR), Serys Slhessarenko (PT), candidatos a deputado federal, Mauro Savi (também do PR), Arai Fonseca (PTB) e Guilherme Maluf (PSDB), candidatos a estadual. Mas a grande maioria dos candidatos têm sido pautados pelos encontros e reuniões com núcleos familiares e com servidores públicos estaduais e municipais.

Já com relação à contratação de cabos eleitorais e terceirização de campanha, a situção é delicada e anômala. Sem sombra de dúvida, o mecanismo legal que permitiu a contratação de cabos eleitorais por parte de candidatos praticamente oficializou a compra de votos e sufocou a tradicional militância partidária.

"Lamentavelmente, a legislação que permitiu a contratação remunerada de cabos eleitorais beneficia os candidatos mais ricos e poderosos, ou seja, amplifica o abuso de poder econômico e político. É uma legislação que precisa ser revista, reavaliada", observou um coordenador de campanha ouvido pelo Olhar.

Mais informações em instantes/ Primeira atualização às 09h.
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