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Segunda-feira, 17 de junho de 2024

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barbárie política ?

Assassinato do coordenador político é envolto de mistério

O brutal assassinato do coodenador político do deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), Ricardo Elias, ocorrido no domingo no município de Poconé (104 km de Cuiabá), ainda está envolto em mistério apesar de a Polícia Civil ter prendido seis homens, sendo cinco jovens, acusados da barbárie, cerca de 24 horas após o crime.



Uma coisa é certa: a suspeita de que Ricardo Elias tinha dívidas com factorings não procede, ou seja, não teria sido uma ação da máfia da cobrança. Contudo, a hipótese de um crime político passa a ser admitida, visto que ele tinha grandes chances de ser o futuro prefeito de Poconé. Elias também coordenava as campanhas do governador Silval Barbosa (PMDB), candidato à reeleição, e do deputado federal Carlos Bezerra (PMDB).

Outro detalhe: o executor do crime já estava deixando a residência de Ricardo Elias, após não ter roubado nada, quando retornou e teria afirmado, para seus comparsas, que o coordenador tinha o reconhecido. "Ele me reconheceu! Ele me reconheceu! Tenho que apagar ele", afirmou o autor do único e fatal disparo feito contra a cabeça de Ricardo Elias. Quase concomitantemente, um dos membros do bando respondeu: "deixa pra lá". Mas outro afirmou: "mas nós viemos aqui pra isso".

Aí surgem as interrogações, pois o que seria "viemos aqui pra isso". Roubar suposta quantia destinada ao pagamento de cabos eleitorais ou simplesmente executar Ricardo Elias ? Outra observação que o Olhar Direto apurou: o crime teria sido arquitetado por uma semana. Ou seja, houve um planejamento cuidadoso, apesar das falhas cometidas a posteriori.

Outro questionamento: por que os marginais não mataram também as outras duas pessoas que estavam na casa ? Além de Ricardo Elias também estava na residências duas empregadas domésticas, um sobrinho de uma delas e o marido, que levou uma coronhada na cabeça. Ou seja: eram cinco pesssoas, mas apenas o coordenador foi executado.

Segundo fontes e amigos, o assassinato ocorreu por volta das 19h do domingo. O bando, de acordo com uma fonte policial, teria saído de Várzea Grande e ido de táxi até o município de Poconé, fato que também intriga os investigadores e os amigos.

Ricardo Elias, ex-presidente do PSDB, abandonou o partido junto com todos os membros da executiva tucana local para apoiar o projeto de reeleição do governador Silval Barbosa. Era uma pessoa muito querida, prestativo, desprovido de vaidade e sem maldade, segundo as pessoas que o conhceram ao longo de seus 46 anos. Vem de uma família muito religiosa e perdeu há cerca de um quarenta dias a sua mãe. Tem uma irmã médica muito famosa e um irmão que é servidor público federal de alto escalão.

Além do acusado de ser o autor dos disparos, Willian Leite de Carvalho, a polícia prendeu primeiro o taxista Ronildo Moreira Ramos, de 37 anos. Depois, os dois acabaram entregando seus comparsas que também foram detidos. Saõ eles: Christian dos Santos Pereira, 22, Wesley Afonso da Silva, 21, Oderverson Cesário de Moraes, 20, e Maurício Taques Tropaldi, 26.

Mais informações em instantes/Primeira atualização às 10h22/ Segunda atualização 10h59

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