O presidente da Agecopa, Yênes Magalhães, ao endossar as palavras do senador Pedro Taques (PDT), afirmou que o clima de indefinição reinante nos bastidores da agência e a a politicagem atrapalham o andamento dos projetos e causa instabilidade política.

“Quero saber se a politicalha atrapalha a Agecopa, pois estamos acompanhando notícias de troca de presidentes a cada dia. Se não me engano, já foram seis ou sete nomes indicados para o cargo de presidente só nos últimos dias’’, questionou Taques.
"A politicalha atrapalha sim e acentua as atuais dificuldades enfrentadas pela Agência da Copa e pelo Estado para oferecer garantias concretas à realização da Copa de 2014 e da Copa das Confederações, em 2013", admitiu Yênes.

Yênes e o diretor de Logística da Agecopa, Agripino Bonilha Filho, participaram de primeira audiência pública na Subcomissão de Obras da Copa, presidida pelo senador Blairo Maggi (PR/MT), onde fizeram uma breve exposição sobre os preparativos para o evento, em todos os níveis.

Outro problema que atrapalha, segundo Taques, é o “achismo” de muitas pessoas que "não são conhecedoras do assunto e dão seus palpites sem nenhum respaldo técnico”.

Ao reconhecer a interferência de alguns atores políticos, Yênes ressalta, todavia, que que a realização da Copa continua sendo um compromisso assumido pelo governador Silval Barbosa.

“O governador assumiu a realização da Copa do Mundo. Ele comparece na sede da Agecopa todas as segundas-feiras para tomar ciência das medidas adotadas e garantir que o cronograma seja cumprido à risca”, esclareceu.