O diretor de Infraestrutura da Agência Executora de Obras da Copa do Mundo de 2014 (Agecopa), Carlos Brito, um dos protagonistas da recente crise que se instalou na autarquia, afirmou que possui prerrogativas de secretário de Estado e, diante disso, só se 'sujeita' ao governador Silval Barbosa (PMDB).

“Aqui nós somos diretores e temos a prerrogativa de secretário de estado, que tem subordinação ao governador”, afiançou Brito, que esteve reunido com Silval na manhã de sexta e, agora, aguarda um posicionamento do chefe do Executivo de como ficará a situação na Agência, já que Eder solicitou seu desligamento.

Questionado sobre como ficaria o ‘clima’ na Agecopa diante de sua possível permanência no cargo de diretor, Carlos Brito asseverou que a convivência na autarquia segue um regulamento legal e é necessário mais respeito e uma mudança de atitude de ambas as partes.

“A reunião foi uma oportunidade ímpar de se esclarecer muita coisas. Agora o governador vai refletir e aí é com ele. Para convivência é obvio que tem que haver mudança de atitude de ambas as partes”, pontuou o diretor, ao lembrar que foi Eder quem optou por fazer reuniões separadas.

Moraes Dias, por sua vez, reafirmou sua posição pela exoneração do diretor, mas alegou que a decisão cabe a Silval. “Minha posição é clara e pública. Sei respeitar hierarquia e vou acatar o que o governador decidir”, garantiu Eder.