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Domingo, 16 de junho de 2024

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crise na Agecopa

Éder afirma não abrir mão do seu poder e descarta fim da Agecopa

O presidente da Agencia Executora das Obras da Copa do Mundo de 2014(Agecopa), Éder Moares, afirmou em entrevista a um programa de televisão, não abrir mão do poder enquanto...

Foto: Assessoria

Éder afirma não abrir mão do seu poder e descarta fim da Agecopa
O presidente da Agencia Executora das Obras da Copa do Mundo de 2014(Agecopa), Éder Moares, afirmou em entrevista a um programa de televisão, não abrir mão do poder enquanto estiver no comando da autarquia. Éder sustentou sua tese ao se referir à crise entre ele o diretor de infraestrura do órgão, Carlos Brito, e sobre a 'reincidente insubordinação'.


“Não abro mão da minha autoridade e como presidente de exercer aquilo que minha função prevê. E pela legislação sou quem tomo as decisões e exerço comando sob os diretores. Portanto qualquer coisa que fuja disso é insubordinação”, disparou ele.

Aa fazer um desabafo e num tom desafiador, Éder afirmou que não há mais clima para a permanência de Brito na Agência e que por isso pediu ao governador a exoneração do diretor. "Eu fui provocado publicamente. Agora é bom que saibam que não escolho área para o embate. Minha zona de conforto é campo de batalha", afirmou ele com relação à troca de acusações pública entre os dois.

Durante o programa, Moraes foi questionado sobre a tendência de que a Agecopa se transforme uma Secretaria de Estado e descartou, em princípio, essa possibilidade. “Eu não vejo a necessidade disso, já que o regime de comando foi alterado. Quando era um colegiado, simplesmente não funcionava por não haver comando. Agora não, existe um presidente com poder de dar a palavra final e comandar os diretores. Portanto, não vejo essa necessidade”, explicou.

Segundo Éder, a possibilidade de Brito ficar está mesmo afastada pelo fato de que não se subordina à hierarquia. “Não quero medir forças com ninguém. Isso não existe. Não quero medir forças com Brito, com a Assembléia ou com o governador, eu respeito e acato ordens. Não sou candidato a nada. Estou na Agecopa para realizar, para fazer tudo o que for preciso para a Copa do Mundo acontecer em Cuiabá, ao contrário de outros que aceitaram o desafio para usar como trampolim de candidaturas futuras", alfinetou.

A gota d’água da crise instalada na Agecopa se deu por conta de uma discussão ‘infantil’ entre o presidente e o diretor de infraestrutura da autarquia, Eder Moraes Dias e Carlos Brito, respectivamente, ocorrida durante audiência pública na Assembléia Legislativa para discutir o modal a ser implantado na região metropolitana. Na ocasião, Brito acusou Eder de ser um désposta.

Porém, a briga entre os dois não é recente. Desde que Eder assumiu a Presidência da Agecopa, em maio deste ano, o clima pesado entre os dois é mais do que conhecido. Brito, que está na diretoria de Infraestrutura da Agecopa desde a criação da autarquia, em 2009, defendia o BRT como novo sistema de transporte a ser adotado em Cuiabá e Várzea Grande para a Copa.

Esse modelo foi escolhido quando o senador Blairo Maggi (PR) ainda era governador. Mas no começo deste ano o governador Silval Barbosa resolveu mudar para um sistema mais moderno, o VLT.

Atualizada e corrigida às 13h04
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