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Domingo, 16 de junho de 2024

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de olho no cargo

Defensor acusa corregedor de vazar informações e praticar 'politicagem'

O defensor geral de Mato Grosso, André Luiz Pietro, investigado por supostos desvios de recursos através de aquisições superfaturadas de combustíveis, acusou o corregedor geral da Defensoria Pública, Ademar Monteiro da Silva, de praticar politicagem para tentar denegrir o nome dele por ser candidato ao cargo de defensor geral.


A declaração de Pietro foi dada depois do vazamento de um relatório obtido com exclusividade pelo Olhar Direto, onde o corregedor geral da Defensoria Pública propõe que o defensor geral substituto, Augusto Celso Reis Nogueira, ordene o afastamento de Pietro e dos servidores Hider Jara Dutra, gerente de Transportes, e Emanoel Rosa de Oliveira, chefe de gabinete.

“Vou dar entrada ainda hoje numa ação judicial para afastar o corregedor por vazamento de documentos confidenciais e que correm em segredo de justiça. Ele está se utilizando disso pra denegrir minha imagem e se autopromover”, defendeu-se.

Com relação aos dados do relatório, Pietro afirma que não há qualquer desvio ou superfaturamento e que o combustível adquirido se deu por meio de estimativa. “Fizemos uma estimativa e compramos o combustível para gastarmos em um ano”, finalizou.

No relatório obtido pelo Olhar Direto, o corregedor comprovou, entre outros desmandos, desvios de recursos através de aquisições superfaturadas de combustíveis da Comercial Amazônia de Petróleo Ltda.

O superfaturamento ocorria na quantidade de combustível declarada e não nos preços, que eram fixos em R$ 2,77 para Cuiabá e Várzea Grande e R$ 3,15 para os núcleos da Defensoria no interior.

No total, a Defensoria teria adquirido mais de meio milhão de reais em combustíveis da Amazônia Petróleo que foram utilizados em 51 veículos, sendo 38 locados e 13 da frota própria. Em síntese, houve um consumo superior a 400 litros de combustíveis por mês.

O que o defensor geral não contava e não contou foi que os números apresentados pelo controle não batiam com os enviados pelos núcleos do interior. A defensora Sílvia Maria Ferreira, coordenadora de Tangará da Serra, informou que recebeu em junho de 2011 um veículo Gol 1.0 que depois foi substituído por um Uno Way também 1.0. Diz ainda a defensora que o consumo dos veículos foi de 90 litros.


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