A Justiça negou o pedido de liminar para afastamento do defensor-geral do Estado, André Prieto, feito pelo Ministério Público Estadual (MPE) por conta das suspeitas de rombo avaliado em cerca de R$ 4,5 milhões na Defensoria Pública.

De acordo com o defensor, que convocou uma coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (16) para tratar das acusações contra si, o promotor que propôs a ação com pedido de liminar, Mauro Zaque, ainda "vai“ pagar caro por isso”.

Prieto ainda o chamou de “oportunista”, “midiático”, “escorpião improbo” e irresponsável. Segundo ele, o promotor se utilizou do vazamento relatório da corregedoria da defensoria, que apontava supostos desvios de recursos por meio de aquisições superfaturadas de combustíveis, relações políticas escusas, nepotismo, pagamentos adiantados de contratos e serviços que nunca existiram e emissão de notas frias, para de aparecer.“Minha imagem foi arranhada, e minha reputação atacada por esse irresponsável”, disse.

Segundo o defensor, na parte da ação em que Zaque cita que com o combustível adquirido em cinco meses pela defensoria, ou seja, 186.981 litros, "seria possível percorrer a distância entre o planeta Terra e a Lua 4,9 vezes”, o promotor agiu de forma tendenciosa e dolosa.

“Quando existe dolo e a intenção de aparecer, não há argumentos que faça o acusador mudar de ideia. Esse combustível adquirido nesses meses foi em forma de tickets, para o ano inteiro, e estão sendo utilizados ate hoje”, justificou.

Com relação ao fretamento de aeronave, gestor garantiu que ele recentemente viajou o estado todo e que portanto a denuncia de que avião foi fretado para viagens que nunca existiram, também não procede.