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Quinta-feira, 23 de maio de 2024

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MORREU AOS 39 ANOS

Amadrinhada por Michelle Bolsonaro, Amália ganhou notoriedade política ao conseguir aprovar lei que leva seu nome

Foto: Reprodução

Amadrinhada por Michelle Bolsonaro, Amália ganhou notoriedade política ao conseguir aprovar lei que leva seu nome
Eleita em 2022 com mais de 70 mil votos, a deputada federal Amália Barros, que morreu na madrugada deste domingo (12), ganhou notoriedade política ao articular em Brasília (DF) a aprovação a Lei 14.126/2021 que classifica a visão monocular como deficiência sensorial, legislação que ficou conhecida  como “Lei Amália Barros”.


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Sua luta, que contou com ajuda de parlamentares mato-grossenses, assegurou às pessoas com visão monocular os mesmos direitos e benefícios previstos na legislação para pessoas com deficiência. 

Após perder um rim e um olho, Amália, abriu um instituto social, ajudou milhares de pessoas e lançou o livro "Se Enxerga", no qual conta sua emocionante trajetória e revelando que dormiu enxergando e acordou cega, literalmente, por conta de uma infecção chamada toxoplasmose. Em 2016, quando tinha 20 anos, ela perdeu a visão do olho esquerdo e, depois de 12 cirurgias, passou a usar prótese. Amália também enfrentou a retirada de um rim. 

Em 2021, fundou o Instituto Amália Barros para a realização de campanhas de doação de prótese ocular e lente escleral a pessoas carentes, além de prestar informação e assistência aos monoculares. O Instituto já atendeu e devolveu a autoestima para mais de 95 pessoas de todas as regiões do Brasil.

Proximidade com Michelle

A atuação no instituto e para a aprovação da lei fez com que Amália se aproximasse da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que atuou para que o então presidente, Jair Bolsonaro (PL), sancionasse a legislação.
Na eleição de 2022, foi lançada à Câmara Federal com o apoio de Michelle, que fez campanha ativa para a amiga nas redes sociais, gravando até vídeos pedindo votos para a candidata.

Após eleita, se tornou vice-presidente do PL Mulher, sob as bênçãos de Michelle, que passou a comandar o grupo e rodar o país filiando mulheres. A proximidade ainda fez com que a deputada assumisse o PL Mulher em Mato Grosso.

A parceria nas agendas do PL Mulher gerou até polêmicas nas redes sociais. Em julho do ano passado, Michelle foi criticada ao pedir que Amália retirasse sua prótese ocular e guardar no bolso em seguida.

No último mês, Amália, que compartilhava momentos de lazer com o casal Bolsonaro, foi responsável pela agenda do ex-presidente em Cuiabá e municípios do interior, quando lançou as pré-candidaturas de Abílio Brunini na capital e Flávia Moretti em Várzea Grande, por exemplo.

Morte

Paulista de Mogi Mirim e formada em Jornalismo, Amália Barros estava internada desde o dia 1º de maio para a retirada de um nódulo no pâncreas. Ela estava "em estado grave e sob cuidados intensivos" no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde morreu, desde então.

A deputada também passou por um procedimento de drenagem de vias biliares. O objetivo era retirar o líquido biliar acumulado em excesso no fígado. Horas antes da morte de Amália, a assessoria da parlamentar disse que ela iria passar por uma nova cirurgia neste sábado (11). desta vez para tratar de complicações no fígado.
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