Deixando cores partidárias e ideologias, membros da bancada federal de Mato Grosso se juntaram para lamentar o falecimento da deputada Amália Barros (PL), que morreu na madrugada deste domingo (12), no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo (SP). Todos destacaram a atuação política da parlamentar.
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O senador Wellington Fagundes (PL) afirmou que Amália era uma amiga de deputada exemplar. “Que Deus a receba em Sua infinita misericórdia e console o coração de toda a família nesse momento tão difícil. Meu amigo @thiagoboava e todos os familiares estou aqui para apoiá-los no que for necessário”.
A senadora Margareth Buzetti (PSD) também lamentou a morte. Disse que Amália lutou bravamente até o último momento e deverá ser lembrada pelos mato-grossenses. “A vida da jovem @amaliabarros abreviada de forma tão triste, foi marcada por coragem e superação. Determinada, entrou na política para ser uma voz ativa nas causas das pessoas com deficiência. Não por acaso a lei em vigor que reconhece a visão monocular como deficiência sensorial leva o seu nome”.
O senador Jayme Campos (União) lamentou a perda nos seus stories e disse que toda a família está em luto. O ministro Carlos Fávaro (PSD), licenciado do Senado, também utilizou suas redes sociais para comentar o falecimento. “Minhas condolências aos familiares da colega parlamentar, deputada federal de Mato Grosso, @amaliabarros, que nos deixou precocemente e seguiu para morada no reino dos céus ao lado do Senhor”.
Entre os deputados federais, Emanuelzinho (MDB), vice-líder do governo Lula (PT), disse que Amália, enquanto deputada, sempre lutou pelo que acreditava. “Defendeu suas causas e construiu uma bela trajetória política. Estivemos juntos em meu gabinete recentemente e ainda é difícil acreditar em sua partida tão precoce. Peço a Deus que lhe receba em sua misericórdia e dê o consolo necessário aos que agora ficam com as memórias e com a saudade”.
Correligionário, Abílio Brunini postou uma sequência de fotos com Amália e disse ser inacreditável a morte. Coronel Fernanda e José Medeiros, ambos do PL, também prestaram homenagens, assim como Coronel Assis e Gisela Simona – do União Brasil.
A morte
Internada desde o dia 1º de maio no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, a deputada Amália Barros (PL), faleceu após sofrer uma parada cardiovascular, durante intervenção cirúrgica de risco com equipe medica dos Estados Unidos (EUA) para tentar liberar o fluxo sanguíneo para o fígado. A morte, conforme fontes do Olhar Direto, foi confirmada pouco após a meia-noite (horário de Mato Grosso).
Nos últimos dias, Amália sofreu disfunção hepática grave, disfunção renal em diálise e alteração na coagulação sanguínea com tendência a sangramentos. Conforme divulgado pelo OD no sábado (11), a equipe médica que acompanhava Amália passou a avaliar a possibilidade de transplante de fígado, caso as complicações vasculares não fossem resolvidas.
Desde que foi internada, Amália precisou passar por uma série de intervenções cirúrgicas. A primeira foi necessária para a retirada de um nódulo no pâncreas. Na quinta-feira (09), ela passou por um procedimento adicional de radiointervenção - especialidade médica, antiga subespecialidade da Radiologia, que se utiliza de procedimentos minimamente invasivos guiados pelos diferentes métodos de imagem para diagnosticar e tratar doenças em praticamente todos os órgãos do corpo humano.