Em pronunciamento nesta terça-feira (8), o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) destacou os resultados da última pesquisa CNI-Ibope, que mostra o apoio de 83% da população ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda segundo a pesquisa, a avaliação do governo Lula como ótimo ou bom subiu de 69% para 72%, enquanto a rejeição caiu de 17% para 14%.
"É um dado espantoso", disse Mercadante, observando que a metodologia da pesquisa é a mesma nos últimos 15 anos. Segundo o senador, se analisados os dados de 2002, verifica-se que a avaliação como ruim ou péssimo (34%) do governo Fernando Henrique Cardoso, ao término de seu mandato, era superior à sua avaliação como ótimo ou bom (27%).
Na avaliação de Mercadante, ter um presidente da República que detém 83% de apoio popular mostra que "a população brasileira não apenas apoia, mas reconhece o trabalho que o presidente Lula, sua equipe e a base parlamentar construíram ao longo de sete anos, e confia nesse trabalho".
Mercadante disse que alguns fatores contribuíram para esse cenário, entre eles a "seriedade com que o atual governo conduziu a política econômica". O senador frisou que a estabilidade econômica nunca foi ameaçada durante o governo Lula, "ao contrário do que diziam alguns que falavam que ela ficaria comprometida se nós vencêssemos as eleições". O senador citou ainda a inflação, "que sempre esteve sob controle, quase sempre dentro da meta inflacionária de 4,5%", além da taxa básica de juros, atualmente em 8,5%, "a menor nos últimos 30 anos da historia documentada do Brasil".
O senador disse ainda que o governo Lula conseguiu manter um ritmo de crescimento em torno de 5%, salientando que, antes da atual crise econômica, o Brasil estava crescendo 6,5%, "um crescimento espetacular considerando 25 anos de estagnação econômica".
- As cassandras que apostavam na crise e no caos hoje estão caladas porque o Brasil respondeu com muita competência, sendo um dos últimos países a entrar na crise e um dos primeiros países a sair da crise - afirmou.
Mercadante frisou ainda que o Brasil é hoje reconhecido pelos analistas, lideranças e estadistas do mundo como "um país diferenciado", com um crescimento positivo, em um cenário em que a Europa, os Estados Unidos e o mundo têm um crescimento negativo.
- Cresceremos 6% ou 6,5% no ano que vem, uma taxa espetacular exatamente porque o Brasil sai dessa crise com as finanças públicas administradas, com a taxa de juros relativamente baixa e com uma perspectiva de crescimento que está no papel que a agricultura tem hoje, que é a terceira agricultura do mundo. Está na descoberta do pré-sal, que transforma o futuro econômico do Brasil, colocando uma nova e uma imensa possibilidade de progresso, de investimento - afirmou.
