Em discurso inflamado para parlamentares e apoiadores do Partido Socialista Brasileiro (PSB), entre eles o candidato ao governo de Mato Grosso, Mauro Mendes, e o presidente regional do partido, deputado Valtenir Pereira, a candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, disse que, se eleita, terá como meta a erradicação total da pobreza.

“Quando o presidente Lula assumiu em 2002, ele disse que realizaria as ações necessárias, depois as possíveis e por fim as impossíveis. Em 2002 a erradicação da pobreza era considerada uma ação impossível e ele chegou muito perto de concretizar. Nosso próximo governo dará continuidade porque a erradicação da pobreza é a principal condição para o país se tornar um país desenvolvido”, argumentou.

A ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil defendeu a continuidade dos programas sociais e das ações que resultaram na retirada de 24 milhões de brasileiros da pobreza e a inclusão de outros 31 milhões para a classe média. De acordo com Dilma, esta conquista só foi possível porque o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve vontade política.

Dilma atribui boa parte deste desempenho à implementação de ações como o programa Luz para Todos. “Sem energia, você empobrece, você não produz e também não consume. O centro do nosso programa de governo é o desenvolvimento social”, afirmou.

A candidata petista disse que o presidente Lula quebrou o tabu de que não era possível crescer com justiça social. Segundo ela, hoje o Brasil cresce justamente quando incorpora os mais de 190 milhões de habitantes.

“O termo ‘subir na vida’ estava proibido no Brasil desde antes da ditadura militar. Nós devolvemos ao brasileiro a possibilidade de ascender socialmente”, disse Dilma durante o Seminário de Apresentação de Propostas do PSB, realizado em Brasília.