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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Notícias | Política MT

Serys diz que greve de funcionários do MTE prejudica sociedade

A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) afirmou nesta quinta-feira, dia 22, que a greve dos servidores da Superintendência do Ministério do Trabalho está prejudicando em muito a classe trabalhadora – e, também, os empresários. São atrasos na liberação de seguro desemprego, atraso na emissão de carteira de trabalho e até homologações de rescisões contratuais. “Isso é um perigo porque prejudica o trabalho e o próprio setor produtivo como um todo” – disse a senadora.


Durante encontro com os servidores do MTE , Serys garantiu total empenho junto aos ministérios de Planejamento e Fazenda para uma solução negociada, de forma a colocar fim ao movimento. A senadora petista considera que o risco para o trabalhador e setor produtivo são consideráveis a permanecer essa situação atual. “A União é responsável pelo encaminhamento das relações trabalhistas. Vamos buscar uma solução” – frisou.

Serys foi a relatora do projeto do Executivo que garantiu reajuste salarial para 32.763 servidores. Ela lembrou do esforço feito para assegurar o benefício. Na ocasião, foi firmado um compromisso que as categorias não contempladas com os reajustes poderiam ser beneficiadas em outros projetos submetidos ao Congresso. Um novo projeto deve ser apresentado entre o término do processo eleitoral e a posse do novo Governo.

“A minha posição sempre foi clara. Tenho mais de 20 anos trabalhando para garantir benefícios aos servidores. E não seria agora, especialmente com uma classe que tanto ajuda o trabalhador que me furtaria dessa luta” – frisou a senadora.

A greve dos servidores do Ministério do Trabalho já foi julgada legal pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ),. Eles estão mantendo pelo menos 50% das atividades em funcionamento.

No reunião, os servidores relataram que a situação do quadro funcionar da Superintendência do Ministério do Trabalho é crítico. Inclusive, muitos servidores já pediram demissão. Do último concurso, dos 22 que tomaram posse, 12 já entraram com desligamento por causa dos baixos salários. Em Mato Grosso, existem servidores em fim de carreira ganhando em torno de R$ 1,4 mil. Eles se queixaram do tratamento dado pelos governantes – a começar pelo Governo de Fernando Henrique Cardoso, que cortou todos os benefícios acumulados por vários anos.
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