Disposto a assumir o comando do Palácio Paiaguás pelos próximos quatro anos, o governador Silval Barbosa (PMDB), cujo antecessor Blairo Maggi (PR) enfrentou um verdadeiro caos no setor ambiental, jogou parte da responsabilidade no Congresso Nacional pela demora em votar o novo Código Ambiental Brasileiro, que se arrasta por aproximadamente 12 anos.

Segundo Silval, o Estado tem feito a sua parte, tanto que a legislação ambiental de Mato Grosso, que já carregou a “pecha” de campeão nacional de desmatamento ambiental, tem sido citado como referência por outros estados da federação. “Agora o difícil não é fazer uma legislação eficaz e sim no fato de o Congresso Nacional não definir regras”, reclamou.

Apesar de hoje o Estado viver uma situação mais amena nesse sentido, o peemedebista avalia que a Organizações Não Governamentais (ONG´s) tem se organizado para cobrar o poder público e, segundo ele, muitas vezes tentam culpar Mato Grosso de forma desnecessária.

A briga em relação ao Código Ambiental na visão do candidato do PMDB é um confronto permanente. “É preciso definir regras nacionais para que os estados cumpram”, defendeu. Também em relação ao meio ambienta, no entanto, em relação às queimadas, em que o Estado também lidera o ranking de focos de incêndio, alega neste ano já foram destinados R$ 3,5 milhões diretamente para a prevenção e combate a incêndios.